EUA e Jordânia propõem apoio à Síria para sustentar o acordo de alto-comunhão em Suwayda

Os países declararam ter concordado em responder à solicitação do governo sírio de instituir um grupo de trabalho tripartite para auxiliar nos seus esfo…

1 min de leitura

Tribal fighters stand next to a government checkpoint in the town of Busra al-Hariri, east of the city of Sweida, on July 20, 2025, set up to prevent them from advancing towards the city. A ceasefire announced on July 19, appeared to be holding after earlier agreements failed to end fighting between longtime rivals the Druze and the Bedouin that spiralled to draw in the Islamist-led government, the Israeli military and armed tribes from other parts of Syria. (Photo by OMAR HAJ KADOUR / AFP)

Os ministros das Relações Exteriores da Síria e Jordânia, juntamente com um enviado americano, concordaram, na terça-feira (12), na formação de um grupo de trabalho para auxiliar Damasco a manter o cessar-fogo na província de Sweida, palco de recentes confrontos intercomunitários.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em comunicado conjunto emitido após uma reunião em Amã, Jordânia e Estados Unidos afirmaram ter chegado a um acordo para responder à solicitação do governo sírio, estabelecendo um grupo de trabalho tripartite (sírio-jordano-americano) com o objetivo de apoiar os esforços do governo sírio para consolidar o cessar-fogo em Sweida e solucionar a crise na região. A reunião entre os representantes será repetida nas próximas semanas.

As autoridades sírias afirmaram que o ministro de Relações Exteriores, Asaad al Shaibani, se reuniu com seu homólogo jordaniano, Ayman Safadi, e o enviado americano para a Síria, Tom Barrack, para discutir “formas de reforçar a cooperação e a coordenação entre as três partes” com o objetivo de contribuir para a estabilidade, soberania da Síria e a segurança regional.

LEIA TAMBÉM!

A reunião de terça-feira foi uma continuidade das negociações mantidas entre os funcionários de alto escalão em Amsterdã em 19 de julho sobre os confrontos mortais na província síria de Sweida, de maioria drusa, onde 1.400 pessoas morreram ao longo de uma semana de violência encerrada por um cessar-fogo.

As comunidades minoritárias da Síria manifestaram sua preocupação com a segurança desde dezembro, quando uma coalizão liderada por islamistas derrubou o presidente Bashar al Assad. Apesar das reiteradas intenções das novas autoridades sírias de proteger todos os grupos étnicos e religiosos do país, o assassinato de mais de 1.700 civis, em sua maioria alauitas, em março e a violência em Sweida geraram dúvidas.

Com informações da AFP, publicado por Fernando Dias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile