EUA expressam insatisfação com o sistema judicial colombiano após críticas ao Poder Judiciário brasileiro
Estados Unidos expressam insatisfação com o sistema judiciário colombiano após críticas ao Poder Judiciário brasileiro.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe após a Justiça colombiana declarar o ex-líder culpado por suborno de testemunhas. O julgamento continua para definição da pena.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ex-presidente colombiano Uribe foi acusado unicamente de lutar e defender incansavelmente sua pátria. A instrumentalização do Judiciário colombiano por juízes radicais abriu um precedente preocupante, escreveu Rubio em seu perfil no X. As críticas de Rubio ao Judiciário colombiano e ao brasileiro sugerem que os EUA vão pressionar países em que os norte-americanos consideram inexistir sistemas judiciais sólidos.
Uribe declarou-se inocente e afirmou que as acusações são uma “vingança da esquerda” e de antigos aliados que se tornaram seus oponentes. Ele alegou estar sofrendo uma perseguição política.
LEIA TAMBÉM:
● A Tata Motors adquirirá o grupo Iveco por 3,8 bilhões de euros
● EUA prendem empresário haitiano por suposta colaboração com grupos criminosos
● A Samsung registra queda de 55% no lucro no segundo trimestre de 2025
Rubio já havia criticado o Judiciário de países da América do Sul em outras ocasiões. O STF e o ministro Alexandre de Moraes já foram alvo de comentários negativos do norte-americano.
O ministro Rubio declarou em 21 de maio que o governo de Donald Trump (republicano) estava avaliando a aplicação de sanções contra Moraes devido à suposta violação dos direitos humanos, e que havia uma “grande possibilidade” de que tal medida ocorresse.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 18 de julho, Rubio afirmou ter determinado a revogação imediata do visto de Moraes e de seus “aliados” no STF e familiares – ainda não ficou claro quem foi afetado.
Após declarações de Trump, que indicaram que seu governo responsabilizará estrangeiros envolvidos em atos de censura às liberdades protegidas por lei americana.
O secretário de Estado declarou que Moraes conduz uma “caça às bruxas política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que o STF tem estabelecido um “complexo de perseguição e censura” que ultrapassa as fronteiras do Brasil.
A decisão de Rubio de revogar os vistos dos ministros do STF ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF. O ex-presidente foi obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica e teve a proibição de se aproximar de embaixadas e de empregar redes sociais determinada por Moraes.
Fonte por: Poder 360