O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe após a Justiça colombiana declarar o ex-líder culpado por suborno de testemunhas. O julgamento continua para definição da pena.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ex-presidente colombiano Uribe foi acusado unicamente de lutar e defender incansavelmente sua pátria. A instrumentalização do Judiciário colombiano por juízes radicais abriu um precedente preocupante, escreveu Rubio em seu perfil no X. As críticas de Rubio ao Judiciário colombiano e ao brasileiro sugerem que os EUA vão pressionar países em que os norte-americanos consideram inexistir sistemas judiciais sólidos.
Uribe declarou-se inocente e afirmou que as acusações são uma “vingança da esquerda” e de antigos aliados que se tornaram seus oponentes. Ele alegou estar sofrendo uma perseguição política.
LEIA TAMBÉM!
Rubio já havia criticado o Judiciário de países da América do Sul em outras ocasiões. O STF e o ministro Alexandre de Moraes já foram alvo de comentários negativos do norte-americano.
O ministro Rubio declarou em 21 de maio que o governo de Donald Trump (republicano) estava avaliando a aplicação de sanções contra Moraes devido à suposta violação dos direitos humanos, e que havia uma “grande possibilidade” de que tal medida ocorresse.
Em 18 de julho, Rubio afirmou ter determinado a revogação imediata do visto de Moraes e de seus “aliados” no STF e familiares – ainda não ficou claro quem foi afetado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Após declarações de Trump, que indicaram que seu governo responsabilizará estrangeiros envolvidos em atos de censura às liberdades protegidas por lei americana.
O secretário de Estado declarou que Moraes conduz uma “caça às bruxas política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que o STF tem estabelecido um “complexo de perseguição e censura” que ultrapassa as fronteiras do Brasil.
A decisão de Rubio de revogar os vistos dos ministros do STF ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF. O ex-presidente foi obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica e teve a proibição de se aproximar de embaixadas e de empregar redes sociais determinada por Moraes.
Fonte por: Poder 360