Ex-cativeiro do Hamas afirma ter sido vítima de estupro por personal trainer conhecido

A vítima relatou ter lembranças intrusivas dos acontecimentos e manifestou sinais físicos que a levaram a acreditar que havia sido drogada e estuprada.

05/05/2025 10h49

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(Imagem de reprodução da internet).

Mia Schem, sequestrada pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2024 e mantida refém por 54 dias, relatou ter sido drogada e estuprada em sua residência, em Tel Aviv, Israel, por um personal trainer conhecido.

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Mia foi libertada em um acordo de cessar-fogo com a troca de reféns. Em declaração ao Canal 21, de Israel, na última quinta-feira (1/5), ela disse que esse cenário era seu maior temor durante o período de cativeiro, embora tenha ocorrido no próprio local onde, segundo ela, deveria estar segura.

O homem de 30 anos, suspeito de estupro, foi preso em março. A residência dele foi revistada e o celular e computadores apreendidos. Ele permanece sob investigação.

O ocorrido ocorreu em abril e, desde então, a ex-refém tem enfrentado traumas e dificuldades para lidar com a situação. “Vim relatar a história como ela é, que sofri abuso. Passei por um incidente no mês passado, que me causou trancar-me em casa, entrar em estados mentais extremos e, no final das contas, fui eu quem saí machucada”, relatou Mia.

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O indivíduo, influenciador fitness, presta serviços a vários clientes famosos, entre eles um ex-primeiro-ministro. Mia comparecia à academia onde o profissional exercia sua atividade, situada a poucos minutos de sua residência. O suspeito alega não ter cometido o estupro.

A ex-refém afirma que o treinador a encontrou com promessas de conexões em Hollywood e de que poderia auxiliá-la a relatar sua história. Ele a abordou em sua casa e, segundo Mia Schem, ela não se recorda mais de nada a partir desse momento. “Meu corpo se lembra. Meu corpo sentiu. Meu corpo sabe que passei por algo”, relatou.

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Mesmo em cativeiro, quando me machuquei, eu superei. A última coisa que eu precisava era de um incidente como este. Preciso de um momento de paz para processar minha vida por um segundo – ainda não comecei a processar meu cativeiro, acrescentou Mia.

A vítima relatou ter lembranças intrusivas dos eventos traumáticos e manifestou sinais físicos que a levaram a acreditar que havia sido drogada e estuprada.

Fonte: Metrópoles

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