Ex-chefe da segurança do México é julgado nos Estados Unidos por crime de corrupção

García Luna, com 56 anos, exerceu o cargo de Secretário de Segurança Pública durante o período em que Felipe Calderón esteve à frente da presidência, entre 2006 e 2012.

22/05/2025 22h43

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo do México informou que um tribunal dos Estados Unidos condenou Genaro García Luna e sua esposa a pagarem 2,4 bilhões de dólares (13,5 bilhões de reais) ao Estado mexicano por corrupção.

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Esta é a segunda condenação contra o ex-funcionário nos Estados Unidos. Em outubro de 2024, Luna foi sentenciado a 39 anos de prisão por proteger o Cartel de Sinaloa em troca de milhões de dólares em propinas, em um julgamento no qual antigos membros do grupo criminoso prestaram depoimento.

Em setembro de 2021, o México entrou com uma nova decisão judicial contra García Luna e sua esposa, Linda Cristina Pereyra, acusando-os de fazerem parte de uma “rede de corrupção e lavagem de dinheiro” que envolvia dezenas de contratos públicos. As operações de lavagem foram realizadas nos Estados Unidos.

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A Unidade de Inteligência Financeira da Secretaria da Fazenda, órgão do governo mexicano responsável pelo combate à lavagem de dinheiro, declarou em comunicado que “a sentença representa três vezes o valor pelo qual o governo do México os processou inicialmente”, de acordo com a lei da Flórida, onde o caso foi julgado.

Garcia Luna, com 56 anos, exerceu o cargo de Secretário de Segurança Pública durante o governo do presidente conservador Felipe Calderón (2006-2012).

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O ex-funcionário foi preso em dezembro de 2019 em Dallas, Texas. Ele residia nos Estados Unidos desde 2012.

O governo mexicano afirmou que um grupo empresarial familiar dos García Luna controlava 30 contratos com diferentes órgãos de segurança pública, através dos quais foram desviados 745,9 milhões de dólares (R$ 4,2 bilhões na cotação atual).

Em março de 2023, a UIF alegou que os recursos foram enviados para o exterior através do emprego de paraísos fiscais e da compra de bens e outros ativos no estado da Flórida.

Fonte: Carta Capital

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