Ex-deputado Eduardo Porto está sob investigação por supostas fraudes em licitações
O irmão do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eduardo Porto, foi alvo da Operação Firenze da Polícia Federal.

O ex-deputado estadual Eduardo Porto (Solidariedade), irmão do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto (PSDB), está sendo investigado na Operação Firenze da Polícia Federal, que apura fraudes em licitações.
A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles nesta 4ª feira (11.jun.2025). A operação da PF foi deflagrada em 5 de junho e agentes foram a endereços ligados a Eduardo. A suspeita recai sobre uma rede de empresas que faturou mais de R$ 880 milhões em contratos no Estado de Pernambuco. Parte desses recursos seria proveniente de verba federal.
A investigação analisa se Eduardo exercia controle sobre as empresas, que estavam registradas em nome de pessoas que a polícia suspeita serem de fachada.
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A Polícia Federal identificou os envolvidos em 3 dessas empresas, que alternavam-se para obter as licitações, de acordo com as investigações. A principal delas é a Solserv Serviços.
A investigação também apura se os sócios dessas empresas realizaram transações com pessoas ligadas a Eduardo. Entre os outros investigados da operação, estão membros de gabinetes já ocupados pelo ex-deputado, que atuam como assessores.
Eduardo Porto concorreu à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, em 2020. Ele também já foi vereador do município, além de ter exercido o cargo de deputado federal por dois mandatos, entre 2006 e 2014.
Operação Firenze
A Operação Firenze foi conduzida pela Polícia Federal em colaboração com a CGU (Controladoria-Geral da União) para apurar delitos em licitações e contratos administrativos ligados à execução de serviços de terceirização de mão de obra no município de Timbaúba (PE).
Cumprimentos foram realizados 19 mandados de busca e apreensão e a polícia determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de pessoas físicas e jurídicas investigadas. Além disso, foram autorizadas medidas cautelares de proibição de atuação conjunta dos investigados em processos licitatórios em Pernambuco, bem como de proibição de contato entre investigados e testemunhas.
As investigações foram conduzidas nos municípios de Jaboatão dos Guararapes (PE), Recife (PE), Timbaúba (PE) e São Paulo (SP), com a participação de 95 policiais federais e 6 auditores da CGU.
A investigação teve início a partir de denúncia sobre a contratação irregular de uma empresa terceirizada em Timbaúba. Investigações de órgãos parceiros na investigação confirmaram as denúncias, inclusive sobre a suposta fraude ao caráter competitivo da dispensa de licitação, que contou com participação exclusiva de empresas do grupo comercial investigado pela Polícia Federal.
As investigações também apontaram para a designação de intermediários no controle das empresas do grupo e a condução de operações financeiras com características de lavagem de dinheiro.
Entre 2021 e 2024, essas empresas receberam pagamentos que ultrapassaram R$ 880 milhões de instituições públicas pernambucanas, com mais de R$ 214 milhões financiados por recursos federais. Em Timbaúba, o valor pago no mesmo período atingiu aproximadamente R$ 39 milhões, dos quais pelo menos R$ 10 milhões foram provenientes de recursos públicos.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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