Ex-ministro da Defesa depoísa ao STF em investigação sobre tentativa de golpe

Paulo Sérgio Nogueira é o sétimo réu a depor perante o ministro Alexandre de Moraes.

10/06/2025 19h29

2 min de leitura

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Pres. Bolsonaro participa da Cerimônia de Cumprimento aos Oficiais-Generais promovidos acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro ministro da Defesa, Paulo Sérgio, general Braga Netto, comandante do Exercitio general Marco Antônio Freire Gomes e a Brigadeiro Ana Paola. | Sérgio Lima/Poder360 00.set.0000

O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira comparece ao depoimento nesta terça-feira (10.jun.2025) perante o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele foi chamado para declarar no inquérito que investiga a tentativa de golpe em 2022. A oitiva se realiza na sala da 1ª Turma do STF, em Brasília. Seria o 7º a depor.

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Transmissão ao vivo:

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Interrogatórios

A Primeira Turma do STF iniciou na segunda-feira (9.jun) o interrogatório dos réus no núcleo central do processo penal por tentativa de golpe de Estado. De acordo com o Ministério Público, os integrantes desse grupo teriam sido responsáveis por liderar as ações da organização criminosa que visavam impedir a posse de Lula.

Pertencem ao grupo:

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Os depoimentos devem ser concluídos até sexta-feira (13/jun). O primeiro a ser ouvido foi Mauro Cid, que firmou um acordo de cooperação com o STF. Os demais réus estão sendo ouvidos em sequência, em ordem alfabética. A ordem foi estabelecida para que todos tenham conhecimento do que o delator declarou e, assim, possam exercer o devido processo legal.

Todos os réus do núcleo estão obrigados a comparecer nos interrogatórios, mas podem permanecer em silêncio e responder a algumas ou nenhuma pergunta. O relator, ministro Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os advogados podem fazer perguntas. Se outros ministros da 1ª Turma comparecerem, também podem questionar os réus.

Após as audiências, os acusados não precisam mais comparecer. A única pessoa do grupo que não irá até o plenário da 1ª Turma é o general Braga Netto, que está preso preventivamente no Rio de Janeiro desde dezembro. Ele participa por videoconferência.

Os interrogatórios são parte da fase instrutória do processo criminal – momento de coleta de provas. As testemunhas do Ministério Público e da defesa já prestaram depoimento e ainda podem ser produzidas provas documentais e periciais, caso sejam solicitadas pelas partes e autorizadas pelo relator, ministro Alexandre de Moraes.

Podem ser realizadas, eventualmente, investigações adicionais para esclarecer pontos relevantes durante a instrução. Só após essa fase a acusação e as defesas devem apresentar suas alegações finais e Moraes elaborará o relatório final para o julgamento.

Os interrogatórios são transmitidos no canal do STF no YouTube e na TV Justiça ao vivo. O Poder360 também faz a transmissão no canal deste jornal digital no YouTube (inscreva-se e ative as notificações). No Brasil, o interrogatório de réus em ações penais é, por regra, um ato público. Embora a transmissão ao vivo não seja comum, o STF já permitiu acesso de jornalistas e do público em outros casos semelhantes.

Até a terça-feira passada (10 de junho), falaram: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, o Almir Garnier, Anderson Torres, general Heleno e Bolsonaro.

Acompanhe os vídeos do depoimento dos réus perante o STF.

Acompanhe notícias sobre o depoimento de Bolsonaro:

Leia reportagens sobre o depoimento de Mauro Cid:

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Fonte por: Poder 360

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