Ex-Ministro Torres Cumpre Pena em Papuda Após Condenação em Tentativa de Golpe

Ministro do STF determina cumprimento de pena de 24 anos por Anderson Torres no Complexo da Papuda. Sentença formaliza envolvimento em tentativa de golpe.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro do Supremo Tribunal Federal determinou, nesta terça-feira, 25, que o ex-ministro , do governo de Jair Bolsonaro, passará a cumprir pena no 19º Batalhão de Polícia Militar, localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF).

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A decisão formaliza a sentença de 24 anos de prisão, relacionada ao envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.

A condenação foi estabelecida pela Primeira Turma do STF em setembro. No mesmo processo, outros seis réus também receberam sentenças, com penas que variam entre dois e 26 anos. A defesa do ex-ministro optou por não recorrer da decisão.

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Com a não apresentação de novos argumentos, o ministro Moraes decretou a confirmação da sentença em trânsito em julgado, o que significa que não há mais possibilidade de recursos. A ordem autoriza o início do cumprimento da pena, que inclui a privação de liberdade e a aplicação de uma multa diária de 100 dias-mínimo, calculada com base no salário-mínimo vigente na época do crime.

Crimes Atribuídos a Anderson Torres

Anderson Torres foi condenado por diversos crimes, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além da deterioração de patrimônio tombado.

Envolvimento nos Eventos de 2022

Durante o governo Bolsonaro, Torres atuou como ministro da Justiça e Segurança Pública. A decisão do STF considerou sua participação no planejamento dos bloqueios realizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 30 de outubro de 2022, durante o segundo turno das eleições presidenciais, e a descoberta de uma minuta que previa a decretação de estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Atuação no Dia 8 de Janeiro

Além disso, a condenação também se baseou em sua atuação como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, que o STF classificou como omissa.

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