Ex-ministros de Bolsonaro são considerados “traidores da pátria” por tentar negociar tarifas elevadas

Eduardo Bolsonaro declara que o “constrangimento” de políticos “se intensifica com a presença de senadores ligados ao partido de Lula, que consistenteme…

23/07/2025 23h33

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
DF - EDUARDO BOLSONARO/EUA/PGR/INQUÉRITO - POLÍTICA - Foto de arquivo de 28/03/2023 do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL- SP) em sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda- feira, 26 de maio de 2025, a abertura de um inquérito para investigar o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pela atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A PGR atribui ao deputado uma campanha de intimidação e perseguição contra integrantes da própria Procuradoria, do Supremo e da Polícia Federal envolvidos em investigações e processos contra bolsonaristas. 28/03/2023 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou na terça-feira (22), em seu perfil no X (antigo Twitter), um vídeo no qual o blogueiro Paulo Figueiredo considera traidores da pátria ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) que integraram missão do Senado que viajou aos EUA para negociar a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros imposta pelo presidente Donald Trump.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tereza Cristina e Marcos Pontes, para mim, neste momento, são dois traidores da pátria, está muito claro, afirma o influenciador bolsonarista na gravação. Na publicação, Eduardo também escreveu que “tais parlamentares não falam em nome do Presidente Jair Bolsonaro” e que a missão de senadores está “fadada ao fracasso”.

O senador Marcos Pontes (PL-SP) exerceu o cargo de ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo de Jair Bolsonaro (PL), enquanto a senadora Tereza Cristina (PP-MS) ocupou a pasta de Agricultura, Pecuária e Abastecimento na mesma administração.

LEIA TAMBÉM:

A crítica aos ex-ministros de seu pai persiste na publicação, Eduardo escreve que o “constrangimento” dos senadores “se agrava com a presença de senadores ligados ao partido de Lula, político que sistematicamente adota posturas hostis aos EUA”.

Nota Pública

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diante da criação de uma comissão de senadores brasileiros que visa visitar os Estados Unidos para discutir a Tarifa-Morais imposta pelo presidente Trump, manifesto categoricamente e inequivocamente que tais parlamentares não representam o Presidente Jair…

Eduardo Bolsonaro

Apesar das divergências, os senadores mantêm o apoio ao ex-presidente. Tereza Cristina, por meio do seu X, declarou: “tenho defendido sempre cautela e maturidade para enfrentarmos os graves problemas do Brasil, inclusive para manter abertas as negociações sobre tarifas que tanto podem prejudicar o nosso povo”.

Verifique os senadores que integram a missão.

O presidente informou que o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) estava presente.

Senadora Tereza Cristina (PP-MS)

Senador Marcos Pontes (PL-SP)

Senador Jaques Wagner (PT-BA)

Senador Esperidão Amin

Senador Rogério Carvalho (PT-SE)

Senador Fernando Farias (MDB-AL)

Senador Carlos Viana (Podemos-MG)

Eduardo Bolsonaro defende aplicação de sanções como forma de buscar anistia.

Eduardo Bolsonaro declara que a missão do Senado não deve ter resultados por “adiar o enfrentamento dos problemas reais, vendendo a falsa ideia de uma ‘vitória diplomática’ enquanto ignoram o cerne da questão institucional brasileira”.

O parlamentar defende a concessão de uma anistia ampla, geral e irrestrita para os condenados pela trama golpista, incluindo seu pai, a fim de que a taxa seja revogada. Eduardo já criticou outros aliados que tentaram reverter as taxas, com o objetivo de evitar prejuízos econômicos, mas não propuseram anistia, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Exilado nos Estados Unidos, Eduardo solicita sanções para autoridades brasileiras e, na última segunda-feira (21), declarou ter participado de reuniões com membros do governo americano em que a taxação foi debatida.

O deputado solicitava que o governo americano aplicasse a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, visando indivíduos de grupos terroristas, criminosos envolvidos em esquemas de lavagem de dinheiro e agentes de segurança acusados de assassinatos em série.

Com informações do Estadão Contigo

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.