O ministro Luiz Roberto Barroso, que assume nesta quinta-feira (28) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), é um defensor determinado da democracia, não tolera corrupção na administração pública e possui uma trajetória de votos favoráveis ao aborto e à descriminalização das drogas.
A descrição é realizada por antigos ministros do Supremo.
Chegando à presidência da Corte durante uma época de conflito entre o Congresso e o STF e uma forte polarização da sociedade, encontra-se Barroso. Ele já esteve no centro de várias controvérsias, com pronunciamentos assertivos e confrontos com outros integrantes do tribunal, tal codecano, Gilmar Mendes.
Indivíduos próximos a ele, no entanto, afirmam que o ministro chega com a tarefa de pacificar, não apenas a ligação do Supremo com os parlamentares, mas também a tensão entre lulistas e bolsonaristas.
Seus dez anos de experiência na Corte e sua formação como um dos maiores constitucionalistas do país deve ajudar.