Robert Harris, autor de Conclave — livro que inspirou o filme de mesmo nome — fez uma declaração polêmica em relação ao processo de escolha do novo papa. Em entrevista para a BBC, Harris comparou o conclave com o reality show Os Traidores.
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Os competidores são levados a um castelo medieval, onde lutam por um prêmio e não podem confiar em ninguém. No reality, os concorrentes realizam tarefas para maximizar o ganho financeiro. O principal obstáculo é que três deles são traidores, que, caso não sejam descobertos até o final do jogo, arrematam todo o tesouro.
Para o autor, a situação se assemelha a um congresso, sendo essa a comparação mais adequada que ele encontrou para descrever o cenário.
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De repente, todos direcionam o olhar para uma pessoa, sem que você compreenda o motivo, embora seja comum. Ademais, uma dinâmica parecida ocorre em um conselho, o que frequentemente resulta em uma surpresa.
Posteriormente, Harris propôs que os partidos políticos do Reino Unido deveriam adotar mecanismos semelhantes para a seleção de seus líderes.
Fechar a porta e declarar que não sairá até alcançar um resultado concentra a mente e, se observar o histórico, os resultados têm sido positivos.
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No Conclave, o cardeal Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, assume a responsabilidade de conduzir a eleição do novo papa. Com os chefes da Igreja Católica reunidos no Vaticano, ele deve lidar com segredos e intrigas que ameaçam a estabilidade da instituição.
O filme recebeu destaque no Oscar, com indicações em oito categorias, incluindo Melhor Filme. Após o falecimento do papa Francisco, em 21 de abril, o longa se tornou um dos mais vistos nas plataformas de streaming.
Fonte: Metrópoles