Ex-presidente Temer é alvo de críticas de bolsonaristas em relação à sua articulação com um candidato de direita

Wajngarten considera a atitude do ex-presidente como “absurda”, enquanto Malafaia defende a união em torno de Michelle.

12/05/2025 9h08

2 min de leitura

A tentativa do ex-presidente Michel Temer de articular com cinco governadores em busca de uma terceira via para a eleição presidencial de 2026 tem gerado revolta no círculo de pessoas próximas a Jair Bolsonaro.

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De acordo com apuração do Poder360, Temer busca estabelecer, em torno do Movimento Brasil, uma candidatura de centro-direita que sirva como alternativa à polarização política liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por Jair Bolsonaro.

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Após o jornal O Estado de S. Paulo publicar um editorial que elogiou a movimentação do ex-presidente em torno dos governadores Eduardo Leite (PSD), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), Fabio Wajngarten classificou a proposta como “palhaçada”.

“Se continuarem nessa palhaçadão de ‘Direita sem Bolsonaro’ eu vou manobrar dia e noite por uma chapa PURA. Tem muitos mandatários batendo palmas. Eleição é voto e o Bolsonarismo é usina geradora deles. Vamos ver quem os tem.”, escreveu no X o chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Bolsonaro.

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Em resposta ao jornalista Silvio Navarro, que concordou com a posição de Wajngarten, ele acrescentou: “Direita sem Bolsonaro é direita sem voto”.

O pastor Silas Malafaia, presidente da Advec (Assembleia de Deus Vitória em Cristo), comunicou por meio de suas redes sociais uma mensagem direcionada a Temer, defendendo a união em torno da candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

Se houver viabilidade para um candidato da direita, caso o impedimento de Bolsonaro se mantenha, o senhor esqueceu que a candidata mais bem avaliada na pesquisa após ele foi Michelle? Ela reúne os votos dos bolsonaristas, da direita, mulheres e evangélicos, escreveu o pastor.

Com o bom desempenho da ex-primeira-dama nas pesquisas, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Rogério Marinho (PL-RN) têm sido inclusive considerados pela cúpula bolsonarista como opções para a vice em uma eventual candidatura de Michelle à Presidência. Desde que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu pela inelegibilidade de Bolsonaro, a vaga do ex-presidente para a corrida eleitoral de 2026 tem sido objeto de disputa entre políticos da direita.

Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro continua assegurando a seus aliados que concorrerá em 2026. Assim, seu círculo próximo evita mencionar sua preferência por uma candidatura para não alienar o ex-presidente.

Fonte: Poder 360

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