Ex-sócia de Epstein solicita revogação de condenação por tráfico de pessoas

A defesa de Ghislaine Maxwell se fundamenta em um acordo estabelecido pelo empresário com procuradores federais na Flórida, em 2007.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Jeffrey Epstein, apresentou um recurso à Suprema Corte dos Estados Unidos buscando a anulação de sua condenação por tráfico sexual. A defesa de Maxwell sustenta que toda a sua condenação é ilegal, fundamentada em um acordo de não persecução firmado por Jeffrey Epstein com promotores federais na Flórida, em 2007. Nesse acordo, em troca de informações, foi estabelecido que Epstein e seus cúmplices não seriam processados pelo governo americano pelos crimes cometidos.

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Considerando que Maxwell teria auxiliado Epstein, seus advogados argumentam que o acordo a isenta de qualquer processo, tornando o julgamento que a condenou em 2021 inválido. Ela foi condenada por auxiliar Epstein em seu esquema de tráfico sexual.

O caso de Maxwell ocorre em um momento delicado para o governo de Donald Trump, que enfrenta divisões internas entre seus apoiadores devido ao tratamento dado ao caso Epstein. Durante uma visita à Escócia, Trump foi questionado sobre o assunto e cometeu um deslize ao afirmar que nunca teve o “privilégio” de visitar a ilha particular de Epstein nas Ilhas Virgens Americanas, um local central nos abusos cometidos.

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Além disso, aproveitou a oportunidade para destacar que o ex-presidente Bill Clinton visitou a ilha várias vezes, enquanto ele próprio teria rompido relações com Epstein no início dos anos 2000.

A defesa tinha até ontem (28) para apresentar o recurso à Suprema Corte, e agora os juízes estão analisando os termos do pedido.

Embora Trump não seja formalmente acusado de nenhum crime, sua proximidade com Epstein no passado alimenta teorias sobre um possível envolvimento em casos de pedofilia ou tráfico sexual.

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Registros de voo mostram que o atual presidente americano viajou seis vezes no avião particular de Epstein entre a década de 1990 e o início dos anos 2000, o que intensifica as especulações e o debate público sobre as relações do atual presidente.

Com informações de Fabrizio Neitzke.

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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