Exame de condomínio de alto padrão em litoral deslumbrante envolvendo o prefeito de Salvador e diretor da Overclean

Localizado em frente à Baía de Camamu, o loteamento oferece casas com área de lazer completa, vagas de estacionamento privativas e segurança por portaria 24 horas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Localizado na Península de Maraú (BA), o condomínio Bay View oferece um refúgio de alto padrão com vista para o mar e recifes de coral. Frente à Baía de Camamu, o loteamento possui casas com área de lazer, estacionamento privativo e segurança 24 horas, em uma praia conhecida por suas águas calmas e paisagens preservadas. Uma investigação se desenvolve nesse cenário de exclusividade, que pode incluir o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil).

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A apuração exclusiva da coluna aponta que dois apartamentos no Bay View foram comprados em nome do empresário Samuca Franco, investigado na terceira fase da Operação Overclean, da Polícia Federal. Um deles, contudo, teria como verdadeiro proprietário o próprio Bruno Reis, conforme documentos e depoimentos coletados pela reportagem – incluindo moradores, corretores e prestadores de serviços.

A investigação aponta que o prefeito esteve envolvido na seleção do imóvel e acompanhou a realização de serviços como decoração, instalação de ar-condicionado e reforma do mobiliário. Fontes indicam que Reis foi o responsável pelas decisões referentes à personalização do apartamento, apesar da unidade estar registrada em nome de Franco.

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A relação entre os dois não se restringe a um contexto informal. Documentos divulgados pela Folha de S.Paulo indicam que Bruno Reis é sócio de Samuca Franco na SPE Vento Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda., tendo adquirido 10% das cotas por meio da BB Patrimonial, empresa de propriedade do prefeito e de seus filhos.

Suspeitas apontam Franco como um dos operadores financeiros do esquema que envolve desvios de R$ 1,4 bilhão em contratos da Dnocs, no âmbito da Operação Overclean.

A Polícia Federal não se manifestou sobre o caso, pois não comenta investigações em andamento. A defesa de Bruno Reis também não respondeu até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações.

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Fonte: Metrópoles

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