Devido à procura por uma vida saudável, registrou-se um aumento no consumo de suplementos, como whey protein, ômega 3, colágeno e creatina. Embora possuam benefícios para a saúde, é necessário ter cautela no uso, pois o excesso pode levar a problemas de saúde, conforme explica o endocrinologista e metabologista Maurício Hirata, de São Paulo.
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O médico, membro da Endocrine Society, ressalta a importância de verificar se a utilização do suplemento é realmente necessária. Ele afirma que “quase não haverá diferença” no uso da creatina em indivíduos sedentários ou com atividades físicas leves ou moderadas de baixa frequência.
Hirata ressalta que a principal indicação para o consumo da fórmula é para quem busca otimizar o desempenho durante a atividade física; para evitar a perda de massa muscular, especialmente em emagrecimentos rápidos, como os alcançados com o uso de Ozempic e Mounjaro; e para sarcopênicos, indivíduos com baixa massa muscular.
A creatina em excesso.
O médico endocrinologista aponta que os efeitos colaterais mais frequentes do consumo excessivo de creatina são a retenção de líquidos, que causa ganho de peso e inchaço, principalmente nas pernas. Ele ressalta que essa alteração pode ser interpretada erroneamente como acúmulo de gordura.
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O médico complementa que outros efeitos da ingestão excessiva do suplemento são o aumento da pressão arterial, devido à retenção de água: “Muitos usuários relatam queda de cabelo, intolerância gástrica e dor muscular, como a cãibra”. Ele ressalta que a quantidade diária média é de 3 gramas para as mulheres e 5 gramas para os homens.
Segundo Hirata, “geralmente é segura”, contudo, pode ser prejudicial para indivíduos com condições preexistentes, como hipertensão, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e arritmia cardíaca. “Pode também provocar o aumento de peso devido ao acúmulo excessivo de água”, afirma o endocrinologista.
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Fonte: Metrópoles