Executivo avança com a desocupação de área na Terra Indígena Kayapó, seguindo decisão do Supremo Tribunal Federal

Abrange uma área de 3,2 milhões de hectares; é a segunda maior área de terras indígenas mais afetada pela mineração ilegal no Brasil.

02/05/2025 18h17

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo federal começou, na sexta-feira (2), a remoção de invasores da Terra Indígena Kayapó, no sudoeste do Pará, com o objetivo de combater o garimpo ilegal.

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A decisão de desintrusão foi definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o propósito de assegurar a proteção da vida dos povos indígenas, a manutenção da integridade do território e o direito pleno de utilização da terra.

A Terra Indígena Kayapó, homologada em 1991, abrange uma área de 3,2 milhões de hectares, localizada nos municípios de São Félix do Xingu, Ourilandia do Norte, Cumaru do Norte e Bannach.

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De acordo com o governo, 274 hectares de mata nativa já foram destruídos pela atividade garimpeira, uma área equivalente a 253 campos de futebol.

É a segunda etnia indígena mais afetada por garimpo ilegal no Brasil, atrás da TI Sararé. No território residem 6.365 indígenas dos povos Mebengókre e Índios Isolados do Rio Fresco, distribuídos em 67 aldeias.

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O Exército utilizou 250 militares para dar suporte à ação.

Outros 150 agentes de mais de 20 órgãos governamentais, entre os quais o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também participam da ação.

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O plano operacional, com duração de 90 dias, contempla ações conjuntas de fiscalização, desativação de equipamentos empregados em atividades ilegais, monitoramento aéreo e terrestre e medidas preventivas para impedir o retorno de invasores.

O Ministério dos Povos Indígenas informou que esta é a oitava operação de desintrusão realizada pelo governo desde 2023. As ações já foram conduzidas nas terras do Alto Rio Guamá (PA), Apyterewa (PA), Trincheira Bacajá (PA), Karipuna (RO), Munduruku (PA) e Yanomami (RR – em execução), além da TI Araribóia (MA – em execução).

Fonte: CNN Brasil

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