Executivo critica o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e afirma que Lula intensificou o andamento da reforma agrária
Organizações sociais criticaram o ritmo da agenda no governo do PT. O Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que aproximadamente 14 mil novos lo…

Após uma carta crítica do MST ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o MDA emitiu comunicado, na terça-feira (22), informando que a administração atual retomou o andamento da reforma agrária no país.
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A previsão é que, até o fim do ano, aproximadamente 14 mil novos lotes sejam disponibilizados para assentamentos.
A pasta afirma que o objetivo é produzir 30 mil novos lotes até 2025 e 60 mil até o fim do mandato, o que corresponderia à metade das 120 mil famílias em situação de reassentamento em todo o país.
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A organização divulgou, na segunda-feira (21), em plataformas digitais, manifesto direcionado à população do Brasil em apoio à reforma agrária e à autonomia do país.
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O documento indica que aproximadamente 400 mil famílias instaladas ainda esperam pela aplicação de políticas públicas que assegurem a reforma agrária. Na carta, intitulada “Lula, onde está a reforma agrária?”, o MST manifesta sua insatisfação com o andamento das ações governamentais no setor.
A manifestação social declarou que a lentidão do governo, por meio de seus ministérios, notadamente o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (INCRA), apenas intensifica o desânimo e potencializa ainda mais os conflitos sociais.
O MDA, por outro lado, alega que “o valor médio das terras no Brasil aumentou 113% nos últimos cinco anos”.
O ministério afirma respeitar a atuação dos movimentos sociais na luta por reivindicações, mas ressalta que o governo Lula 3 está empenhado em alcançar recordes históricos na reforma agrária, conforme declarado em comunicado.
A Campanha do MST foi expressa em referência ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, comemorado em 25 de julho.
A organização declarou que o propósito do documento é pressionar o governo Lula em relação ao avanço das políticas de reforma agrária, evidenciando a cobrança dos movimentos sociais por uma postura mais firme sobre a questão agrária.
Sob a supervisão de Mayara da Paz.
Fonte por: CNN Brasil