Executivo de Milei afirma ter eliminado mais de 50 mil empregos no setor público

O segundo ministro de Milei afirma que as demissões resultarão em uma economia de mais de 2 bilhões de dólares anuais.

27/06/2025 18h37

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo argentino declarou ter eliminado 50 mil empregos públicos desde a posse de Javier Milei, o que resultaria em uma economia anual de US$ 2 bilhões para o país.

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Em maio, alcançamos as 50 mil desregulamentações desde a chegada de Javier Milei ao governo, sem que isso impactasse significativamente os serviços prestados”, declarou nesta quinta-feira (26) Federico Sturzenegger, ministro da Desregulamentação e Transformação do Estado da Argentina.

O ministro, em pronunciamento em um congresso da Liberdade Avança, agremgação partidária do presidente argentino, declarou que essa diminuição evidenciou que “todo esse grupo infelizmente não possuía grande utilidade”.

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Desde dezembro de 2023 até maio de 2025, foram eliminados 50.591 empregos no estado, com a maior parte deles na administração pública (29.499), seguido por empregos em empresas estatais (15.592) e no setor de pessoal militar e de segurança (5.500).

“A motosserra segue. Recorda-se que cada peso que o Estado poupa é um peso a menos de impostos que nós, cidadãos, pagamos.”

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O governo de Milei, contudo, é amplamente questionado por sindicatos de trabalhadores estatais devido às demissões e à redução dos salários, inclusive para profissionais de saúde do Hospital Garrahan, um dos mais importantes no atendimento pediátrico do país.

Em março, a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) denunciou a demissão ou afastamento de mais de 2 mil servidores apenas do ex-ministério de Desenvolvimento Social, extinto por Milei.

Rejeitou que seja uma ação que não apenas protege os direitos, mas também abandona integralmente os setores mais vulneráveis do país, agravando a crise social e o aumento das desigualdades.

O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

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