Com oito dias de ser implementada a taxa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, em 1º de agosto, o governo de Donald Trump (Partido Republicano) reiterou mais uma vez críticas severas ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (24.jul.2025). O subsecretário do Departamento de Estado (equivalente ao Ministério das Relações Exteriores), Darren Beattie (Partido Republicano), escreveu:
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O ministro Alexandre de Moraes é o núcleo central do complexo de perseguição e censura direcionado a Jair Bolsonaro, que por sua vez restringiu a liberdade de expressão nos Estados Unidos. Devido à liderança do presidente Donald Trump e do secretário Marco Rubio, estamos atentos e tomando medidas.
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Essa manifestação ocorre após uma decisão de Alexandre de Moraes sobre se Jair Bolsonaro (PL) pode ou não conceder entrevistas. Embora o ministro afirme não existir restrições que impeçam o ex-presidente de falar com jornalistas, ressaltou que o conteúdo dessas falas pode levar Bolsonaro à prisão caso seja reproduzido por redes sociais de terceiros. Considerando a impossibilidade de controlar o que é publicado na internet, na prática, Bolsonaro não está dando entrevistas.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos republicou a nota, em português, em sua conta no X (antigo Twitter), enfatizando que se refere a uma posição do governo norte-americano e que deve ser amplamente divulgada.
A Casa Branca adota posição divergente em relação ao ministro e ao STF. Trump, ao anunciar a taxação de produtos brasileiros em 50%, por meio de publicação em sua conta na rede social Truth Social, afirmou que “a forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro” foi um dos motivos que levaram à imposição das taxas. Acrescentou que o julgamento seria “uma caça às bruxas que deveria terminar IMEDIATAMENTE!”.
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No comunicado, o republicano afirmou que o STF emitiu “centenas de ordens de censura SECRETAS E ILEGAIS” para plataformas de mídia dos EUA. Trump e alguns de seus apoiadores também haviam sugerido aplicar a Lei Magnitsky – equivalente a proibir uma pessoa do sistema financeiro norte-americano – contra Moraes, mas, conforme apurado pelo Poder360, a probabilidade disso ocorrer é praticamente inexistente.
Fonte por: Poder 360