Executivo interrompe a operação na unidade fabril da Coca-Cola no estado do Ceará

O Ministério da Agricultura e Pecuária suspendeu temporariamente a produção de refrigerantes em uma unidade da Solar, a segunda maior fabricante de produtos Coca-Cola no Brasil, situada no Ceará. A decisão foi tomada preventivamente, com o consentimento da empresa, após a suspeita de contaminação na linha de produção.

Uma equipe de fiscalização constatou contato entre os produtos em elaboração e o líquido utilizado no sistema de resfriamento. “Este líquido contém álcool de grau alimentício que não oferece risco elevado à saúde e não inclui substâncias tóxicas”, informou em nota.

Até o momento, não há confirmação de contaminação, mas 9 milhões de litros de refrigerante foram isolados para análise laboratorial. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), declarou que a ingestão acidental de etanol alimentar, nessa situação, não representa risco para a saúde.

A empresa utiliza etanol alimentar e água no processo de resfriamento. Caso haja a presença de etanol alimentar, não pode comercializar. Contudo, se alguém consumir, não morrerá, afirmou.

O ministério comunicou que a paralisação das atividades permanecerá vigente até que a empresa realize as correções necessárias, que já estão em andamento, e ateste a eliminação de quaisquer riscos à segurança do processo. A retomada da produção poderá ocorrer ainda nesta 4ª feira (4.jun.2025).

A Power360 contatou a Solar Coca-Cola por e-mail para solicitar esclarecimentos sobre a suspensão da produção de refrigerantes. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

Leia a íntegra da nota emitida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária:

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu temporariamente, em 3 de junho de 2025, as atividades de produção e envase de uma fábrica de bebidas situada no Ceará. A ação foi adotada preventivamente, em acordo com a empresa, para investigação de um vazamento no sistema de refrigeração da linha de produção.

A equipe de fiscalização verificou que, no curso do processo produtivo, ocorreu contato entre os produtos em fabricação e o líquido utilizado no sistema de resfriamento. Esse líquido contém álcool de grau alimentício que não apresenta risco elevado à saúde e não inclui substâncias tóxicas.

Até o presente momento, não há confirmação de contaminação dos produtos, mas, por precaução, cerca de 9 milhões de litros aguardam análise laboratorial. A ação tem como objetivo assegurar que todos os itens estejam totalmente aptos para o consumo antes de serem comercializados.

A suspensão das atividades permanecerá em vigor até que a empresa finalize as correções necessárias, já em andamento, e ateste a eliminação de todos os riscos à segurança do processo, podendo ainda ocorrer nesta quarta-feira (4).

O Mapa demonstra que atua de forma contínua para garantir a qualidade dos alimentos produzidos no país e que medidas preventivas como essa fazem parte de seus protocolos de fiscalização, com foco na transparência, no cuidado com a saúde da população e na confiança do consumidor.

Fonte por: Poder 360