Executivo pretende intensificar o comércio com o México e avalia a criação de uma comissão conjunta em agosto

Taxas Trump são vistas como estímulo para que nações intensifiquem intercâmbios; viagem seria conduzida por Alckmin

24/07/2025 17h23

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo federal avalia enviar uma delegação ao México em agosto para discutir acordos comerciais, informou a CNN, por meio de fontes da Esplanada dos Palácios. A viagem ocorreria nos dias 27 e 28, sob a condução do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

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As tarifas divulgadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são vistas por autoridades americanas como um estímulo para a colaboração entre os dois países. O Brasil enfrenta pressões de uma taxa de 50%, enquanto o republicano promete instituir tarifas de 30% no vizinho.

Na quarta-feira (23), o presidente Lula conversou com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, por telefone sobre as tarifas. Na ligação, Lula reforçou a importância de aprofundar as relações econômicas e comerciais entre os dois países, mencionando um “atual momento de incertezas”.

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Luiz Inácio Lula da Silva teria sugerido a Xóchitl Gálvez o início das negociações para expandir o acordo comercial Brasil-México. Atualmente, os países dependem apenas de um acordo de complementação econômica de escopo limitado. As discussões para ampliar esse acordo ocorrem desde a década passada, porém, não obtiveram avanços.

Negociadores brasileiros estiveram recentemente no México para discutir as relações comerciais. Na ocasião, manifestaram interesse em ampliar os intercâmbios. De acordo com informações da CNN, a conversa ainda se encontra em fase inicial.

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O comércio entre o Brasil e o México cresceu nos últimos anos, notadamente no setor agrícola, conforme apontam especialistas do governo. Essa evolução se deve à medida adotada pelo governo mexicano, através do programa “Paquete Contra la Inflação y la Carestía” (Pacic), que isentou diversos produtos alimentícios de importação.

Uma das sugestões discutidas é a inclusão de uma parte dos benefícios do pacote de combate à inflação no ACE. Existe a expectativa de que o PACIC seja renovado até 2026, o que proporcionaria previsibilidade aos exportadores brasileiros – que, historicamente, tiveram taxas de até 60% para acessar esse mercado.

Fonte por: CNN Brasil

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