Executivo solicita a apreensão de R$ 2,56 bilhões das 12 empresas envolvidas em esquema de fraude no INSS

O Procurador-Geral da República ajuizou ação de urgência visando assegurar os recursos destinados ao ressarcimento das vítimas do esquema.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Advocacia-Geral da União entrou com uma ação na Justiça solicitando o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis de 12 entidades associativas investigadas no esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS.

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Verifique a lista de processos em investigação da Corregedoria do INSS, conforme divulgado nesta semana no Diário Oficial da União:

A CartaCapital consultou os sites e redes sociais das associações listadas. Nove delas não emitiram declarações sobre os acontecimentos relacionados à atuação da CGU e da Polícia Federal. Apenas Ambec, AAPB e Cebap divulgaram informações sobre o assunto.

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A Ambec e o Cebap afirmaram oferecer total suporte e orientaram os associados a cancelarem diretamente os benefícios junto ao INSS. A AAPB comunicou que as atividades foram suspensas por ordem judicial e que atuará de forma colaborativa na investigação.

De acordo com investigações internas do INSS, as 12 entidades alvo foram criadas com o único propósito de cometer fraude, atuando como associações de fachada. Há também indícios de pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos por parte dos responsáveis pelas organizações.

O Ministério Público Federal solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal das empresas, juntamente com o bloqueio das operações financeiras dos gestores. O governo também demanda a suspensão temporária das atividades das organizações e a apreensão dos passaportes dos implicados.

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Além disso, são alvo das ações seis pessoas jurídicas (empresas) intermediárias que obtiveram vantagens indevidas. Duas delas estão ligadas a Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

A investigação ainda está em andamento. É muito provável que se trate do bloco de ações que estamos iniciando. Com novas informações, pode levar à adoção de medidas contra outras entidades, afirmou o ministro da AGU, Jorge Messias.

Fonte: Carta Capital

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