Executivo Trump acusa Nova York de adotar políticas que beneficiam imigrantes
O Departamento de Justiça já havia processado outros municípios administrados por democratas.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos moveu uma ação judicial contra a cidade de Nova York, o prefeito Eric Adams e outros funcionários, em razão de suas leis de “cidades-santuário”, que restringem a colaboração com agentes federais de imigração.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Nova York é uma das chamadas “cidades-santuário”, que possibilitam que a polícia se recuse a colaborar com agentes migratórios caso não haja um mandado judicial ou de prisão, e em situações onde há risco de deportação.
Essa política representa um entrave aos planos do presidente Donald Trump.
LEIA TAMBÉM:
● George Santos, filho de brasileiros, ex-deputado dos EUA, deve se entregar nesta sexta-feira
● Após seis anos do incêndio, Notre-Dame conclui a reinstalação de monumentos da agulha
● Acusado de tentar assassinar Trump poderá se defender sozinho no processo
O republicano, com 79 anos, retomou o poder em janeiro, prometendo combater o que ele denomina “invasão” de imigrantes. Ele busca a expulsão de um grande número de indivíduos e classifica como criminosos aqueles que entraram no país sem autorização.
O Ministério Público Federal já havia processado outras cidades com governos de esquerda e políticas de proteção a imigrantes, incluindo Chicago e Los Angeles, além dos estados de Colorado e Illinois.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Departamento de Justiça, em sua ação contra a cidade de Nova York, que possui uma extensa comunidade de imigrantes, alega que tais políticas dificultam a aplicação das leis migratórias.
A procuradora-geral Pam Bondi acusou a cidade de Nova York de liberar criminosos nas ruas, que praticaram crimes violentos contra cidadãos, devido às suas políticas de cidade-santuário.
“Se a cidade de Nova York não garante a segurança de seus cidadãos, nós o faremos”, acrescentou.
O processo foi levado ao tribunal federal do Distrito Leste de Nova York.
As autoridades estaduais, municipais e de condados, que implementam políticas de refúgio, argumentam que a repressão migratória acarreta consequências negativas, como a erosão da confiança nas autoridades e a tendência de imigrantes em situação irregular evitarem relatar delitos.
Também apontam riscos à saúde pública, já que o receio de retaliações afasta os imigrantes dos serviços médicos.
De acordo com dados oficiais, em 2022, 11 milhões de imigrantes em situação irregular ou com status temporário residiam nos Estados Unidos.
Fonte por: Carta Capital