O mercado de criptomoedas está passando por uma transformação significativa, impulsionada pela crescente institucionalização. Essa tendência promete incorporar diversos elementos do setor financeiro tradicional, com a tokenização se destacando como um fator chave de mudança.
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A avaliação foi apresentada por executivos de grandes instituições financeiras, como BlackRock, Citi e Julius Baer, durante a Binance Blockchain Week, realizada em Dubai.
Executivos Discorrem sobre o Cenário em Transformação
Tony Ashraf, da BlackRock, lidera a área de Ativos Digitais da empresa. Ronit Ghose, da Citi, é a head global de Futuro das Finanças do Citi Institute, e Michael Martin, do Julius Baer, ocupa a posição de gerente sênior de Wealth Management & Digital Assets.
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Os três compartilharam suas perspectivas sobre o mercado, ressaltando a velocidade das mudanças.
Estratégias das Instituições Financeiras
A BlackRock, por exemplo, adota uma abordagem em três etapas para explorar o potencial das criptomoedas. A primeira envolve considerar os ativos digitais como uma nova classe de investimentos, integrando-os à tecnologia e aos mercados tradicionais, com foco na adoção institucional.
A segunda etapa se concentra nas stablecoins, que Ashraf descreve como “a evolução do dinheiro e da transferência de valor”. Por fim, a BlackRock está investigando a tokenização, que ele considera um elemento transformador no mercado de capitais, com foco em mudar a forma de distribuição de produtos.
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Stablecoins e ETFs: Motores do Interesse Institucional
Ronit Ghose, do Citi, destaca que os avanços recentes no mercado de criptomoedas refletem o interesse crescente de empresas como a BlackRock e outras que lançaram produtos tokenizados ou stablecoins. Ela descreve essas duas categorias de ativos como “motores gêmeos” que impulsionam o interesse institucional no setor.
Ghose também ressalta o apoio do governo dos Estados Unidos às stablecoins, o que, segundo ela, está mudando o jogo e permitindo que essas moedas saiam do mundo criptonativo para um ambiente mais amplo.
ETFs e Aceleração da Adoção
Michael Martin, do Julius Baer, acredita que os ETFs (Exchange Traded Funds) são o veículo que os investidores institucionais estavam demandando. Ele destaca que os ETFs facilitam a alocação de ativos por parte das instituições financeiras, e que os fluxos de investimento já superam o de mercado à vista do ativo.
Martin aponta que a crescente compreensão do ativo e do setor por parte dos investidores está acelerando sua adoção.