Exército dos EUA realiza ataques a embarcações e mata “narco-terroristas” no Pacífico Oriental

Exército dos EUA realiza ataques a embarcações no Pacífico Oriental. Ações resultaram em 8 mortos, chamados de “narco-terroristas”. A operação, liderada por Pete Hegseth, intensifica pressão sobre Maduro

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(Imagem de reprodução da internet).

O Exército dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, que realizou três ataques contra embarcações que, segundo a administração americana, estavam envolvidas em tráfico de drogas no Oceano Pacífico Oriental. Essas ações fazem parte de uma campanha militar que tem ganhado intensidade desde setembro de 2025, sob a direção do Comando Sul dos EUA.

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Operações e Mortes

As três embarcações foram alvejadas em águas internacionais ao longo de rotas conhecidas de narcotráfico. Os ataques resultaram na morte de oito homens, identificados pelas autoridades como “narco-terroristas”. De acordo com um comunicado do Comando Sul, publicado nas redes sociais, os alvos estavam envolvidos em atividades de narcotráfico no Pacífico Oriental, sem apresentar evidências públicas detalhadas.

Contexto e Reações Políticas

A ofensiva é liderada pelo secretário de Guerra americano, Pete Hegseth, e pela Joint Task Force Southern Spear, uma força-tarefa criada especificamente para conduzir operações marítimas relacionadas ao combate ao narcotráfico. A situação tem gerado intensa polêmica política interna e internacional.

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Membros do Congresso dos EUA estão pressionando por mais transparência e justificativas legais, com a Câmara dos Representantes aprovando um projeto que condiciona parte do orçamento de viagens do secretário Hegseth à divulgação de vídeos e ordens completas relacionadas às operações.

Impacto Internacional e Controvérsias

A campanha americana intensificou a pressão sobre o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusado por Washington de apoiar ou permitir que cartéis enviem drogas para os Estados Unidos. Caracas nega as acusações, considerando as ações uma violação do direito internacional e uma agressão contra a soberania venezuelana.

As recentes operações exemplificam uma das fases mais controversas da política de combate ao narcotráfico dos EUA no hemisfério ocidental, marcadas por decisões militares letais e debates sobre a legalidade sob a lei internacional.

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