Exowatt: Startup americana revoluciona energia renovável com “rochas em caixas” e atrai US$ 50 milhões
Startup Exowatt revoluciona setor de energia com tecnologia de “rochas em caixas”, atraindo US$ 50 milhões e interesse de IA.
O setor de energia renovável tem buscado incessantemente por um objetivo ambicioso: alcançar um custo de apenas US$ 0,01 por quilowatt-hora. Essa meta, que lembra um “graal” inatingível, surge em um momento de alta demanda e desafios na infraestrutura.
No entanto, foi essa busca que impulsionou a criação da Exowatt, uma startup americana que rapidamente ganhou destaque global por um plano aparentemente simples, porém radical: gerar energia 24 horas por dia, utilizando “rochas em caixas” – uma tecnologia que se baseia em princípios da energia solar térmica para armazenar calor por longos períodos.
O protótipo da Exowatt apresenta uma aparência surpreendentemente modesta: um módulo metálico do tamanho de um contêiner, coberto por um toldo transparente. Dentro, lentes concentram a luz solar em um feixe estreito, direcionando-a para um bloco rochoso que atua como uma bateria térmica.
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Um ventilador então direciona o calor para outra caixa, onde um motor Stirling – um mecanismo acionado por pistão inventado no século XIX – converte o calor em movimento, gerando eletricidade.
A aparente simplicidade do sistema não impediu que investidores de alto calibre se aproximassem. Em uma recente rodada de investimentos, a Exowatt levantou US$ 50 milhões adicionais, somando-se aos US$ 70 milhões já captados em abril. Entre os participantes estão nomes como MVP Ventures, 8090 Industries, Atomic, Dragon Global e StepStone.
Nomes como Andreessen Horowitz e Sam Altman, da OpenAI, também participaram das rodadas anteriores – uma figura central em um setor cujo consumo energético cresce na mesma velocidade que seus modelos de IA.
A empresa afirma ter hoje cerca de 10 milhões de unidades P3 encomendadas, o que representa uma capacidade contratada de 90 gigawatts-hora. Para atingir o objetivo de um centavo por kWh, a Exowatt precisa produzir 1 milhão de unidades por ano. O projeto se baseia na ressuscitada tecnologia de baterias térmicas, que existia há décadas, mas não conseguiu competir com painéis fotovoltaicos e baterias de íon-lítio, que se tornaram mais acessíveis desde os anos 2010.
Apesar das limitações, como a dependência de áreas ensolaradas e a necessidade de grandes áreas de terra, a empresa acredita que há uma “sobreposição significativa” entre regiões com alta incidência solar e locais onde novos data centers estão sendo construídos para treinar e operar modelos de IA.
A bateria térmica oferece uma vantagem crucial para a indústria de computação: previsibilidade. Em um momento em que empresas como Meta, Google e Microsoft competem pelo acesso a energia firme, e a OpenAI discute abertamente a escassez de eletricidade como um gargalo para modelos mais avançados, qualquer solução que barateie e estabilize o fornecimento chama a atenção.
A Exowatt se posiciona como uma resposta a essa necessidade, atraindo o interesse de players de IA.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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