Extremistas britânicos são condenados por planejar um ataque terrorista

As autoridades declaram que a ação configuraria uma “guerra racial” e que os acusados manifestaram admiração por Adolf Hitler.

14/05/2025 16h47

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(Imagem de reprodução da internet).

Três extremistas britânicos foram condenados nesta quarta-feira (14) por planejarem realizar um ataque terrorista em mesquitas ou sinagogas como parte de uma “guerra racial”, informou a polícia britânica.

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Brogan Stewart, Marco Pitzettu, ambos com 25 anos, e Christopher Ringrose, de 34 anos, estavam planejando um ato terrorista quando foram presos em fevereiro de 2024, informaram os promotores no início do julgamento, em março.

O grupo também foi acusado de coleta de informações que podem ser úteis para alguém que esteja planejando um ato terrorista, e Ringrose foi acusado de fabricar um componente para uma arma de fogo FGC9 impressa em 3D.

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Eles alegaram inocência, porém os jurados do Tribunal da Coroa de Sheffield os condenaram em todas as acusações nesta quarta-feira. A sentença será em 17 de julho.

James Dunkerley, superintendente-chefe de detetives e chefe de policiamento antiterrorismo da região nordeste, afirmou em comunicado que Stewart, Pitzettu e Ringrose foram hoje condenados justamente por vários crimes de terrorismo.

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Eles constituíam um grupo que propagava ideias racistas e defendia a violência, em consonância com sua ideologia de extrema direita.

A defesa deles no tribunal alegou que tudo era ficção ou parte de uma conversa banal, contudo, os três indivíduos tomaram ações concretas para planejar e se preparar para um ataque contra civis inocentes, afirmou.

O promotor Jonathan Sandiford informou aos jurados que os réus manifestaram admiração por Adolf Hitler e por responsáveis por atos terroristas infames, além de nutrirem ódio contra indivíduos não brancos, em particular muçulmanos e imigrantes.

“Eles acreditavam que em breve ocorreria um momento de guerra racial entre brancos e outras raças”, declarou Sandiford.

Em diversas mensagens, incluindo aquelas provenientes de um grupo do Telegram denominado “Einsatz 14”, os acusados abordaram o planejamento do assassinato do então primeiro-ministro Rishi Sunak e a tortura de imames (sacerdotes muçulmanos).

Fonte: CNN Brasil

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