Fabricantes de armas dos EUA lucram com conflitos na Ucrânia e Oriente Médio; Lockheed ganha contrato de US$ 12,5 bilhões

Demanda por Armamentos Impulsiona Lucros de Fabricantes Americanas

A crescente demanda por armamentos, impulsionada por conflitos no Oriente Médio e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, levou as fabricantes americanas Lockheed Martin e RTX a preverem lucros robustos para o restante de 2025. Os mísseis, munições e sistemas de defesa aérea estão em destaque nesse cenário.

A Lockheed Martin recebeu um contrato do Pentágono no valor de US$ 12,5 bilhões para a aquisição de 296 caças F-35. Por sua vez, a RTX se beneficiou da escassez de novos jatos comerciais, além do aumento nas vendas de motores.

Expectativas de Vendas e Lucros

A Northrop Grumman, embora tenha reduzido sua previsão de vendas, deve se mostrar mais lucrativa do que o esperado. O sistema de defesa de mísseis “Golden Dome”, estimado em US$ 175 bilhões, deve contribuir para o crescimento das principais contratantes, apesar das incertezas sobre a arquitetura do projeto.

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A Lockheed Martin revisou para cima sua previsão de receita e lucro em 2025, impulsionada pela demanda contínua por seus caças e munições em meio a tensões geopolíticas. As vendas do segmento de aeronáutica aumentaram 11,9%, alcançando US$ 7,26 bilhões no terceiro trimestre.

A empresa agora espera um lucro entre US$ 22,15 e US$ 22,35 por ação neste ano, superando a estimativa anterior de US$ 21,70 a US$ 22,00. Além disso, a previsão de vendas foi elevada de US$ 73,75 bilhões para US$ 74,25 bilhões, mantendo o teto da projeção em US$ 74,75 bilhões.

A RTX também revisou suas projeções de vendas para cima, agora entre US$ 86,5 bilhões e US$ 87 bilhões, e ajustou a previsão de lucro para US$ 6,10 a US$ 6,20 por ação, impulsionada pela demanda por mísseis, serviços de manutenção e motores GTF.

A Northrop Grumman, por sua vez, aumentou sua previsão de lucro, mas reduziu a projeção de vendas para 2025, que agora varia entre US$ 41,7 bilhões e US$ 41,9 bilhões.