Falecimento de J.R. Guzzo provoca homenagens de autoridades e jornalistas: “Um gigante do jornalismo brasileiro”

O governador Tarcísio de Freitas, o ex-deputado Deltan Dallagnol e o cantor Roger Moreira, entre outros, expressaram condolências após o falecimento.

02/08/2025 11h41

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(Imagem de reprodução da internet).

O jornalista José Roberto Guzzo, ex-editor da Veja, colunista de O Estado de S. Paulo e um dos fundadores da Revista Oeste, faleceu aos 82 anos, na manhã deste sábado (2), devido a um infarto. Familiares relataram que ele já apresentava problemas crônicos no coração, nos pulmões e nos rins. O velório e o sepultamento ocorrerão no Cemitério de Congonhas, em São Paulo. A notícia provocou uma série de manifestações de pesar de autoridades, colegas de profissão e admiradores.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou que Guzzo destacou-se por sua coragem, lucidez e compromisso inegociável com a liberdade de expressão. Em publicação nas redes sociais, Tarcísio classificou o jornalista como “uma referência intelectual que nunca se calou diante do poder”.

Recebo com tristeza a notícia do falecimento de J. R. Guzzo, um dos fundadores da Revista Oeste e jornalista que se destacou por sua coragem, clareza e compromisso inabalável com a liberdade de expressão. O país perdeu uma referência intelectual que jamais se submeteu ao poder.

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Deltan Dallagnol também prestou homenagem, considerando Guzzo como “um gigante do jornalismo brasileiro” e lembrando sua defesa da operação Lava Jato e de valores como liberdade, moralidade pública e respeito à Constituição. Fernando Holiday mencionou o papel de Guzzo à frente da Veja, revista da qual foi diretor de redação entre 1976 e 1991. “Responsável pela era de ouro da Veja, Guzzo também foi um dos responsáveis pela fundação da revista Oeste”, escreveu.

Outros jornalistas também se manifestaram. O jornalista Silvio Navarro, que trabalhou com Guzzo, declarou ter perdido “sua maior referência para escrever”. “Obrigado por tudo”, escreveu. Caio Blinder afirmou que o colega foi “jornalista importante” e “fundamental” em sua formação. Já o comentarista político Xico Graziano recordou a convivência com o jornalista no Estado de S. Paulo e o definiu como um profissional “verdadeiro, ativo, que nunca cedeu ao poder”.

Roger Rocha Moreira, do Ultraje a Rigor, manifestou sua tristeza com o falecimento de Guzzo, considerando-o o “maior jornalista do Brasil”, ressaltando sua coragem e a exatidão de suas análises. Fãs também demonstraram condolências.

J.R. Guzzo mantinha uma atuação profissional ativa. Na sexta-feira (1º), ele encaminhou à publicação do O Estado de S. Paulo a coluna veiculada neste sábado. Em um tom crítico, característico, o texto discutia a crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, decorrente das sanções impostas pela Casa Branca ao ministro Alexandre de Moraes.

Guzzo transitou por diversas importantes editoras do país. Iniciou sua carreira no Última Hora, atuou no Jornal da Tarde e no Estado de S. Paulo, sendo correspondente internacional. Possuiu longa trajetória na Editora Abril, onde liderou a Veja e a Exame, impulsionando o crescimento e a modernização das publicações. Participou de programas da Jovem Pan e foi colunista de um site. Em 2020, integrou a fundação da Revista Oeste, direcionada ao público conservador.

J.R. Guzzo, jornalista, faleceu aos 82 anos.

Fonte por: Jovem Pan

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