Falência marca o fim de loja popular em Curitiba e demolição prevista para 2025

Falência impacta loja popular em Curitiba, que fez história entre donas de casa e será demolida em 2025.

22/10/2025 17:52

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Falência marca o fim de loja popular em Curitiba e demolição prevista para 2025
(Imagem de reprodução da internet).

Falência impacta loja tradicional em Curitiba, que é demolida em 2025

A Vidraçaria Cometa, uma das marcas mais icônicas do setor de vidros no Paraná, teve uma trajetória que se estendeu por várias décadas em Curitiba. Durante seu funcionamento, a loja atendia tanto residências quanto estabelecimentos comerciais. No entanto, problemas financeiros se acumularam e, em 1999, a empresa declarou falência.

Desde então, o imóvel principal, situado na Avenida Dário Lopes dos Santos, no bairro Jardim Botânico, ficou desativado, tornando-se um símbolo de abandono urbano que ganhou notoriedade ao longo dos anos.

Demolição marca o fim de uma era

A demolição da antiga Vidraçaria Cometa teve início em 2025, encerrando a história física do local, mesmo que a falência tenha ocorrido décadas antes. A área totaliza 13.852,71 metros quadrados, com cerca de três mil metros quadrados de construção, incluindo galpões, escritórios e uma garagem.

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O imóvel foi arrematado em leilão em julho de 2024 por aproximadamente R$ 15,048 milhões, um valor consideravelmente inferior aos lances anteriores, refletindo o esvaziamento econômico da estrutura. A comunidade frequentemente mencionava o local como um ponto de ocupação irregular e uso indevido.

Causas da falência da Vidraçaria Cometa

As razões para a falência da Vidraçaria Cometa estão ligadas às intensas transformações econômicas que o Brasil enfrentou na década de 1990. A abertura do mercado, a crescente concorrência, as pressões tributárias e os altos juros contribuíram para que a empresa acumulasse dívidas, levando à falência cerca de 23 anos antes da demolição.

A massa falida da empresa chegou a vender quatro imóveis, incluindo a sede administrativa na Avenida Sete de Setembro e uma fábrica na Cidade Industrial de Curitiba, na tentativa de equilibrar suas finanças.

Expectativas para o futuro do terreno

Após a falência, o imóvel no Jardim Botânico continuou a ser oferecido em leilões sucessivos, com o valor mínimo em 2022 ainda em R$ 22,2 milhões. Em 2024, a arrematação indicou uma queda significativa no valor de mercado. A demolição e o leilão sinalizam que o imóvel não era mais viável para preservação.

Agora, com a demolição em andamento, a atenção se volta para o que será desenvolvido no terreno. O Grupo Garcia Brasil Sul (GBS), comprador do imóvel, ainda não divulgou informações sobre seus planos para a área.

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