Fávao: A taxa Selic está desproporcional e dificultou a elaboração do Plano Safra

Em entrevista à CNN, Fávaro detalhou o processo de elaboração do Plano Safra 2025/2026.

01/07/2025 16h49

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(Imagem de reprodução da internet).

Em entrevista à CNN, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou que o aumento da taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano, é “desproporcional” e prejudicou a elaboração do Plano Safra 2025/2026.

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“Foi um exercício de muita dedicação e esforço do governo para construir o terceiro Plano Safra recorde, diante dessa Selic de 15%. Não sou economista, mas na minha avaliação, está desproporcional a taxa de juros no Brasil. Afeta muito a formação do Plano Safra”, disse o ministro.

O governo anunciou, nesta terça-feira (1º), a modalidade empresarial do Plano Safra 2025/2026. O pacote apresentado neste ano totaliza R$ 516,2 bilhões em recursos destinados à agricultura empresarial, um aumento de R$ 8 bilhões em relação à safra anterior.

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Apesar do montante ser superior aos R$ 508 bilhões divulgados no Safra Empresarial do ano anterior, em termos reais – ajustados pela inflação – houve uma diminuição dos recursos destinados ao Plano.

Com o aumento da taxa básica de juros, o governo ficou obrigado a elevar o custo do crédito para a safra atual. Na divulgação do plano anterior, a Selic estava em 10,5% ao ano.

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Os juros aumentaram até 2 pontos em relação à edição anterior.

A relação de equilíbrio e conflito entre os diferentes poderes do Estado.

Na entrevista, Fávaro – que, embora faça parte do governo, é filiado ao PSD, partido do centrão – foi questionado sobre os recentes conflitos entre o Poder Executivo e o Congresso, como a revogação do decreto que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Ele declarou que esperava a retomada do diálogo entre os Poderes.

“Espero que possamos retomar um diálogo produtivo e de alto nível entre os Poderes. Isso é essencial, e o governo está sempre aberto a isso”, afirmou.

Publicado por Gabriel Garcia, da CNN, em Brasília.

Fonte por: CNN Brasil

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