Fávaro buscará R$ 135 milhões à Casa Civil para gerir as crises sanitárias

A interrupção do Orçamento da União para 2025 reduziu R$ 622,8 mil para o setor agrícola e ameaça o controle de doenças e pragas.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), declarou nesta quarta-feira (4.jun.2025) que o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) encaminhará ainda hoje uma medida provisória à Casa Civil solicitando R$ 135 milhões para o combate de crises sanitárias no país.

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Há 4 emergências sanitárias em andamento. Diante da restrição orçamentária oficializada nas semanas anteriores, não podemos faltar com o recurso. Com a medida, devemos ter uma liberação de recursos adicionais.

Em 22 de maio, o governo federal anunciou o congelamento de R$ 31 bilhões do Orçamento de 2025. O Ministério da Agricultura e Pecuária perdeu R$ 622,8 milhões.

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O ministro compareceu nesta quarta-feira na sede do Mapa, em Brasília, para abordar as novas ações de combate à crise sanitária provocada pela identificação do primeiro caso de gripe aviária no Brasil, em Montenegro (RS), em 16 de maio.

Naquela época, ele afirmou que não seria necessário solicitar verbas adicionais ao governo federal para lidar com emergências na área sanitária do agronegócio no Brasil.

O Brasil está lidando com quatro crises sanitárias. Abrangendo a gripe aviária — que resultou na suspensão dos produtos avícolas brasileiros em 42 mercados até a última atualização oficial do Mapa — e doenças em culturas, como a monilíase do cacau, a mosca-da-fruta da carambola e a vassoura-de-bruxa da mandioca.

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O Brasil encontra-se na metade do período de vazio sanitário, registrando 14 dias sem notificações de casos confirmados de gripe aviária em estabelecimentos comerciais. O último caso comercial investigado ocorreu em Anta Gorda, sendo descartado na noite de terça-feira (3.jun.2025), conforme declarado pelo ministro.

Ao término dos 28 dias, será possível diminuir consideravelmente as restrições comerciais. Contudo, manteremos o estado de emergência e intensificaremos o processo de investigação. Caso ocorra nova contaminação, retornaremos a restringir, declarou Fávaro.

O Brasil busca restabelecer rapidamente a normalidade para minimizar o impacto financeiro. Contudo, o ministro afirmou que, na prática, o processo de reabertura ocorrerá de maneira um pouco mais lenta. “Será natural que outros países fiquem com dúvidas”, declarou.

Fonte por: Poder 360

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