Febraban Tech apresenta como a IA e o Open Finance estão transformando o sistema financeiro

Bancos investem 47 bilhões de dólares em hiperpersonalização, nuvem híbrida e cibersegurança para modernizar seus serviços.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Febraban Tech 2025 acontecerá em junho, em São Paulo, e deverá reunir mais de 50 mil participantes durante três dias.

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Lideranças bancárias, reguladores, empresários e pesquisadores se reúnem para discutir os próximos passos da transformação digital no sistema financeiro brasileiro.

O evento se dá em um momento em que os investimentos do setor alcançam níveis históricos. De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, o volume previsto para 2025 é de R$ 47,8 bilhões, impulsionado pela rápida adoção de Inteligência Artificial.

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Investimentos em tecnologia se intensificam com a inteligência artificial e a computação em nuvem.

A pesquisa indica um crescimento notável nos campos da Inteligência Artificial, big data e computação em nuvem.

A distribuição de recursos em IA, analytics e dados aumentará 61% em relação ao ano anterior. Já os investimentos em nuvem devem crescer 59%.

Segundo Murilo Rabusky, diretor da Lina Open X, a estratégia transcende a digitalização.

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Observa-se uma renovação dos modelos bancários. A convergência entre inteligência artificial, dados e Open Finance está transformando o setor, segundo afirmação.

A hiperpersonalização transforma o relacionamento com clientes.

O estudo também aponta que 74% das instituições consideram a eficiência operacional o principal benefício da IA.

Apenas 30% declaram possuir maturidade no emprego de dados e inteligência para personalizar experiências.

Rabusky afirma que a hiperpersonalização define os novos líderes do setor.

Com a união de inteligência artificial sofisticada e informações acessíveis, os bancos conseguem fornecer sugestões de investimento em tempo real, crédito adaptado ao perfil do cliente e programas financeiros individualizados.

Essa dinâmica acentua a disparidade entre organizações que inovam com agilidade e aquelas que adotam um ritmo mais lento.

Aprendizado de máquina impulsiona a cibersegurança.

O desenvolvimento do PIX e a implementação do DREX elevam a segurança digital à prioridade central.

A principal dificuldade para 75% das instituições financeiras é a gestão de riscos relacionados a fornecedores e terceiros.

A inteligência artificial assume um papel de aliado estratégico.

Rabusky ressalta que algoritmos de aprendizado de máquina estão sendo empregados para identificar comportamentos anormais, otimizar respostas e prever falhas.

Este processo converte a segurança cibernética em uma vantagem competitiva, em vez de ser apenas um custo.

Principais tendências que se destacarão no Febraban Tech

O evento também discutirá outras tecnologias e estratégias que influenciam o futuro do setor financeiro. Veja os temas principais.

O modelo evolui no Brasil, possibilitando maior controle dos dados pelos clientes e incentivando a competição entre instituições.

As finanças on-chain unem os serviços financeiros às soluções descentralizadas por meio da integração com blockchain e da tokenização de ativos.

Bancos procuram maneiras de obter valor dos dados em tempo real, garantindo segurança e conformidade regulatória.

As instituições financeiras expandem suas ofertas, integrando serviços de saúde, mobilidade e consumo em plataformas digitais.

A tecnologia IAA gera impactos socioeconômicos ao substituir tarefas repetitivas, desenvolver novas profissões e expandir o acesso a serviços em áreas carentes.

A Internet das Coisas e interfaces inovadoras possibilitam novas maneiras de interação com instituições financeiras.

A segurança cibernética impulsionada por IA e Iaas demanda abordagens em tempo real, utilizando sistemas capazes de identificar e responder automaticamente a tentativas de ataque.

A combinação de nuvem pública e privada possibilita maior agilidade, sem comprometer o controle e a segurança das operações.

A governança 2.0 demanda novas abordagens, com ênfase em ética, diversidade e responsabilidade social.

As organizações necessitam atualizar as habilidades de seus colaboradores e combinar equipes humanas com tecnologias inteligentes para garantir sua competitividade.

A economia digital exerce um impacto estrutural na economia.

Para Murilo Rabusky, a Inteligência Artificial se consolida como o sistema nervoso das instituições financeiras.

Ele argumenta que a união entre a inovação acelerada e a abordagem centrada nas pessoas será o principal fator de diferenciação das organizações nos próximos anos.

Para ele, o evento se configura como um momento crucial para definir o futuro da economia digital no Brasil.

Fonte: Carta Capital

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