Fiemg estima que a tarifa universal retire R$ 25,8 bilhões do Produto Interno Bruto, considerando as isenções

Nova tarifa incide sobre 55% das exportações para os Estados Unidos; impacto de 5 a 10 anos pode chegar a US$ 110,4 bilhões, aponta a Fiemg.

05/08/2025 13h40

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(Imagem de reprodução da internet).

A Fiemg projeta que o Produto Interno Bruto brasileiro perderá R$ 25,8 bilhões devido à tarifa americana sobre produtos brasileiros no curto prazo (de 1 a 2 anos), correspondendo a 0,22% da atividade econômica.

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A situação se dá com a lista de 694 produtos brasileiros isentos da tarifação de 50%. Neste cenário, 146,6 mil empregos formais e informais estariam em risco. Eis a íntegra (PDF – 2 MB) do levantamento.

O presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou em abril uma tarifa recíproca de 10% sobre produtos brasileiros. Em 30 de julho, ele assinou um decreto que institui uma taxa adicional de 40%. Dessa forma, a alíquota sobre diversas exportações brasileiras alcançará 50% a partir de 6 de agosto.

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A federação relata que cerca de 55% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão sujeitos à taxa, o que corresponde a US$ 22,2 bilhões. Café, carne bovina, produtos semimanufaturados de ferro e aço e produtos manufaturados são itens impactados.

Perspectiva de longo prazo.

Com uma análise de longo prazo (de 5 a 10 anos), a implementação da tarifa poderia resultar em uma queda de US$ 110,4 bilhões no Produto Interno Bruto brasileiro (ou 0,94%). Isso afetaria 618 mil empregos formais e informais.

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A aplicação dessas tarifas, ainda que parcialmente atenuada pelas isenções, foi um ato isolado e sem diálogo com o governo brasileiro. É essencial que o Brasil exerça diplomacia para aumentar o número de produtos isentos, assegurar sua competitividade no mercado internacional e salvaguardar empregos e investimentos nacionais, declara Flávio Roscoe, presidente da Fiemg.

Minas Gerais

A economia mineira sofreria uma perda de R$ 4,7 bilhões (0,44%) do PIB e redução de 30.334 empregos em até 2 anos. Em 5 a 10 anos, os impactos poderiam exceder R$ 15,8 bilhões (1,49%) e 172.200 empregos.

Os impactos seriam, principalmente, nos setores de siderurgia, pecuária, fabricação de produtos de madeira e calçados.

Fonte por: Poder 360

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