Fim do autoritarismo: como o medo ainda arrasa empresas e o que diferencia líderes inspiradores

A nova abordagem da liderança

A liderança contemporânea demanda mais escuta e empatia do que imposição. Em um artigo na Medium, a especialista Kim Scott ressalta que a coerção não promove engajamento nem inovação.

Autora de obras como Radical Candor e Radical Respect, Scott defende que um verdadeiro líder inspira confiança e respeito. Para ela, organizações sólidas são construídas com base na colaboração, transparência e responsabilidade compartilhada.

Os limites do poder

Mesmo líderes bem-intencionados podem cair na armadilha de transformar autoridade em controle na ausência de limites institucionais. Kim Scott observa que muitos CEOs cercam-se de conselhos e equipes de RH que não os questionam, criando ambientes vulneráveis a abusos e decisões baseadas no medo.

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Em empresas menores, onde não há um conselho independente, é possível implementar mecanismos de proteção. Um exemplo é o ombudsperson, que atua como ouvidor neutro para mediar conflitos. Outra alternativa é formar um comitê de queixas, composto por pessoas de confiança que garantam voz a todos e evitem a concentração de poder.

Prevenindo o autoritarismo

Para Scott, o antídoto à liderança coercitiva é simples em teoria, mas desafiador na prática. Consiste em projetar sistemas que valorizem a colaboração e o respeito, o que implica em construir processos claros, canais seguros de denúncia e uma cultura que incentive o diálogo.

Líderes que se cercam de pessoas dispostas a discordar e que veem o feedback como uma ferramenta de crescimento conseguem formar equipes mais criativas, saudáveis e sustentáveis.

A importância da transformação na liderança

Transformar a maneira de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem deseja avançar na carreira. Essa mudança é fundamental para se adaptar a um mercado em constante evolução, aprendendo com especialistas e empresas que estão moldando o futuro do trabalho.