O Nintendo Switch 2 receberá Final Fantasy VII Remake, porém, diferentemente do que foi sugerido por cenas recentes divulgadas em um vídeo oficial da Nintendo, a versão para o novo console híbrido não deve contar com taxa de quadros de 60 FPS. A conclusão é do canal Digital Foundry, especializado em análises técnicas de jogos, que investigou o conteúdo do vídeo Creator’s Voice, publicado pela Nintendo e dedicado à obra da Square Enix.
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Segundo a Digital Foundry, com comentários do diretor Naoki Hamaguchi, o Final Fantasy 7 Remake no Switch 2 opera a 1080p e 30 FPS, enquanto a versão do PS5 alcança 1512p e 60 FPS.
Executa em 1080p 30, o que não é ideal em comparação com o PS5 a 1512p 60. É relativamente estável quando comparado ao PS4, que também operava em 1080p 30.
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A análise indica que a versão do Nintendo Switch 2 apresenta qualidade visual semelhante à do PlayStation 4, com resolução de 1080p e taxa de quadros de 30 FPS, sem o uso de técnicas de upscaling como DLSS.
Joguei algumas cenas no Switch 2 e a renderização é em 1080p. A imagem demonstra boa consistência, sem evidências de upscaling ou tecnologias como DLSS.
A análise indicou que o Switch 2 apresenta imagem mais embaçada, com perda de definição em texturas e um efeito de “dithering” mais perceptível nos cabelos dos personagens.
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Este efeito granular é menos evidente no PS5, devido ao maior poder de renderização e técnicas mais aprimoradas de antissolução temporal (AST).
O Switch 2 apresenta menor nitidez na imagem, o que dificulta a percepção de detalhes finos de textura.
Adicionalmente, observou-se uma menor profundidade de campo nas cenas curtas do Switch 2, possivelmente devido à resolução mais baixa.
Final Fantasy 7 Remake não deve rodar a 60fps no Switch 2.
O canal também aponta que é improvável que o jogo possua modo de 60 FPS no Switch 2, em razão das limitações de hardware.
Isso é importante porque, em cenas divulgadas pelo marketing de Final Fantasy no Switch 2, existia um trecho que rodava a 60fps.
A Digital Foundry suspeita que a cena de 60 FPS apresentada no vídeo oficial da Nintendo não estaria sendo executada no Nintendo Switch. A análise realizada indica que a qualidade visual e a fluidez dos quadros são mais compatíveis com uma captura em PC de alta resolução do que com o hardware do console híbrido.
De fato, não se trata do Switch 2, pois, ao pausar a cena e observar o cabelo de Cloud no quadro estático, percebe-se que ele está mais limpo no suposto Switch 2 do que no PS5 em modo de desempenho. Não me parece um desempenho em tempo real. Tenho fortes suspeitas de que não se trata do Switch 2. Provavelmente são imagens de PC de alta resolução.
Essa conclusão se baseia na comparação direta entre a cena em questão e o que seria tecnicamente viável no Switch 2.
A cena em questão, exibida em 60 fps, que mostra Cloud pulando do trem, apresenta uma qualidade de imagem superior ao que seria esperado do Switch 2, inclusive no modo de desempenho do PS5.
A textura macia dos cabelos e a nitidez dos detalhes indicam que a imagem foi obtida em um computador com alta resolução.
Experiência em Modo Portátil
Adicionalmente, a Digital Foundry especula que, em modo portátil, a resolução do jogo pode ser reduzida para aproximadamente 720p ou 648p.
Em modo portátil, a resolução pode ser reduzida para algo em torno de 720p ou 648p. Contudo, acredito que na tela ampliada, a qualidade ainda será muito boa.
Apesar dessa diminuição, a experiência ainda pode ser semelhante à de jogar no Steam Deck com 30 FPS, que é considerada satisfatória.
Trilogia Final Fantasy 7 no Switch
Na mesma apresentação da Nintendo, o diretor Naoki Hamaguchi sugeriu que a totalidade da trilogia de Final Fantasy VII Remake poderá ser lançada no Switch 2, abrangendo Rebirth e o futuro terceiro capítulo.
Com base nessa declaração, o Digital Foundry sugere que a Square Enix pode preferir não migrar para o Unreal Engine 5, permanecendo com o Unreal Engine 4 até o término da série.
Espero que, ainda assim, utilizem o UE5. Isso porque resolveria os terríveis problemas de popping que afetam o Rebirth, além de corrigir a má iluminação indireta e a baixa qualidade do mapa de sombras.
Essa decisão estaria relacionada às limitações de hardware do Switch 2, que, embora mais potente que seu antecessor, ainda não atenderia aos requisitos da nova versão da engine.
A alteração do motor gráfico geraria um aumento no tempo de desenvolvimento, o que poderia prejudicar a intenção do estúdio de finalizar a trilogia o mais rápido possível.
É sempre recomendado revisar a análise da Digital Foundry e os comentários na íntegra. Caso o idioma seja uma barreira, as legendas traduzidas automaticamente cumprem um bom trabalho nos vídeos deles.
Adicionalmente, para analisar com mais detalhes as diferenças gráficas, recomenda-se assistir aos comparativos na tela maior e de melhor qualidade, com o vídeo no YouTube reproduzido em 4K.
Digital Foundry
O Switch 2 possui um modo que restringe a carga da bateria a 90% para prevenir o desgaste.
Fonte: Adrenaline