O crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 foi diagnosticado nos estados do Sudeste e do Centro-Oeste, segundo o mais recente Boletim InfoGripe divulgado pela Agência Fiocruz. As informações mostram um aumento de infecções, principalmente entre adultos.
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Casos em adultos apresentam aumento no Rio de Janeiro
Dos casos, o maior crescimento é no estado do Rio de Janeiro.
No Espírito Santo, em Goiás e em São Paulo, também foi verificado um leve aumento.
Referentes ao período de 3 a 9 de setembro são os dados os quais apontam para um cenário diferente do presenciado durante o mês de agosto.
O início de uma interrupção na tendência de crescimento dos casos associados ao rinovírus em crianças e pré-adolescentes é indicado pelo quadro atual.
São fundamentais a testagem e a vacinação.
O mais recente boletim apresenta resultados que indicam a necessidade de intensificar a testagem e a vacinação contra a Covid-19.
Dentro da recomendação atual das doses de reforço, a vacina no braço é fundamental. No caso de não estar em dia, procure o posto de saúde mais próximo. O ciclo de crescimento de Covid-19 que estamos começando a ver terá um impacto menor como resultado. Com a vacina, o risco de desenvolver casos graves é significativamente reduzido.
Gomes destaca que a testagem deve ser realizada em um posto de saúde por quem exibir sintomas gripais ou de resfriado tais como dificuldades para respirar, febre, coriza ou mal-estar geral. Ele sublinha que o uso de máscara de proteção se torna essencial para as pessoas afetadas por estes sintomas caso precisem deixar suas residências.
Óbitos e casos
Em 2023, o ano epidemiológico registrou um total de 133.786 casos de SRAG. Foram registrados 51.517 (38,5%) deles com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, enquanto 67.046 (50,1%) tiveram resultado laboratorial negativo. Pelo menos 8.057 (6%) ainda estão aguardando resultado laboratorial.
Nos casos positivos, 8,7% pertenciam ao grupo influenza A, enquanto 4,6% estavam no grupo do influenza B. O grupo VSR representou 39,2% e o Sars-CoV-2 (Covid-19) foi responsável por 30,2%. Nas semanas epidemiológicas mais recentes, 2,9% pertenciam ao grupo influenza A, enquanto 0,9% estavam no grupo influenza B. O grupo VSR representou 13,3%, enquanto o Sars-CoV-2 (Covid-19) foi responsável por 35,6%.
O registro já conta com 8.057 óbitos, dos quais 4.128 (51,2%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Outros 3.355 (41,6%) testaram negativo, e pelo menos 169 (2,1%) estão aguardando os resultados laboratoriais. Entre os casos positivos, são 11,4% de influenza A, 5,7% influenza B, 8,0% VSR e 69,6% Sars-CoV-2 (Covid-19).