O Flamengo obteve superávit de R$ 143,1 milhões no primeiro semestre de 2025. O balanço financeiro foi divulgado na sexta-feira (8.ago.2025) pela diretoria do clube carioca. É o melhor desempenho para um primeiro semestre nos últimos 5 anos.
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O caixa livre consolidado do Flamengo subiu R$ 56 milhões no período, alcançando R$ 148 milhões ao final do 2º trimestre. Trata-se da primeira vez desde 2021 que o clube apresenta saldo positivo no 1º semestre, período historicamente caracterizado por gastos na indústria do futebol brasileiro.
A receita acumulada atingiu R$ 712 milhões, estabelecendo um novo recorde para o primeiro semestre na história do clube. O valor corresponde a um crescimento de 55% em relação ao mesmo período de 2024 e excede em 52% o recorde anterior, registrado em 2023.
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A participação na Copa do Mundo de Clubes da Fifa foi um fator determinante para os resultados financeiros. O Flamengo alcançou as oitavas de final da competição após conquistar duas vitórias e um empate na fase de grupos. De acordo com o relatório de transparência, a participação no torneio gerou uma receita de R$ 87,3 milhões, incluindo premiações e direitos de transmissão.
O Endividamento Operacional Líquido reduziu R$ 199,2 milhões, totalizando R$ 128,2 milhões em 30 de junho de 2025. O clube também obteve margem EBITDA recorrente de 30,6%, devido à combinação entre o crescimento das receitas e o controle de custos.
Na área de transferências, a receita líquida gerada pelas vendas de jogadores atingiu R$ 54,5 milhões, um valor 29% menor do que o registrado no mesmo período de 2024. O investimento realizado em novas aquisições totalizou R$ 167,9 milhões, indicando uma diminuição de 21% em relação ao ano anterior.
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O demonstrativo financeiro abrange todas as operações efetuadas pela entidade nos primeiros seis meses do ano, com data de encerramento em 30 de junho de 2025.
O relatório indica que, apesar da não participação na Copa do Mundo de Clubes, o Flamengo apresentou resultados positivos devido à eficiência operacional da gestão atual. As receitas com direitos de transmissão cresceram 42%, atingendo R$ 243,6 milhões, e o programa de sócios-torcedores registrou um aumento de 18%, alcançando R$ 76,2 milhões no primeiro semestre.
O relatório também aponta uma diminuição de 15% nos gastos com administração, decorrente de uma reorganização interna que otimizou processos e diminuiu os custos fixos em cerca de R$ 18,5 milhões durante o período examinado.
Fonte por: Poder 360