Flávio Dino enfatiza a autonomia do Poder Judiciário brasileiro diante de sanções impostas pelos EUA a Alexandre de Moraes
A declaração representou uma reação à ação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que contestou a validade de contratos celebrados por cidades co…

Após a imposição de sanções pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, com base na “Lei Magnitsky”, o ministro da Justiça, Flávio Dino, tomou uma decisão importante nesta segunda-feira (18). Ele afirmou que as legislações e decisões de outros países não têm efeito automático no Brasil, o que significa que Estados e municípios não podem levar casos a tribunais internacionais sem a devida homologação pela Justiça brasileira.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A declaração respondeu a uma ação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que questionou a legalidade de contratos celebrados por municípios com escritórios no exterior para processos em tribunais internacionais. A decisão de Dino também foi comunicada ao Banco Central e à Febraban, buscando evitar qualquer interferência externa nas operações financeiras do país.
A legislação estrangeira, atos administrativos, ordens executivas e diplomas equivalentes não têm validade em relação a pessoas físicas quando ocorrem em território brasileiro, incluindo relações jurídicas, bens localizados aqui, depositados, guardados ou empresas que operam no país.
LEIA TAMBÉM:
● Moraes afirma que não há espaço para revisão em relação ao julgamento de Bolsonaro
● Suprema Corte aprova posicionamento da União em questão previdenciária
● Tarcísio afirma ser “totalmente crítico” em relação ao contrato da Enel e defende que não seja renovado
Dino criticou a ausência de diálogo adequado entre nações, destacando que a desconsideração de tratados internacionais pode comprometer a proteção de civis em situações de conflito armado.
Publicado por Nátaly Tenório
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan