Flávio entrega ao então presidente Trump dossiê que relaciona grupos com terrorismo
O senador afirmou que o documento menciona o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), além de estabelecer ligações com ações do Hezbollah.

A comitiva americana liderada pelo ex-presidente Donald Trump se encontrou na segunda-feira (5) com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado. O parlamentar brasileiro apresentou um relatório produzido pelas Secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, que detalha as ações das facções Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) em relação ao terrorismo.
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A reunião também teve a presença do presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Paulo Bilynskyj (PL-SP). A comitiva é liderada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do governo norte-americano, que não esteve presente no primeiro encontro.
Solicitei ao governador Claudio Castro [PL-RJ] um relatório de inteligência sobre a expansão de grupos brasileiros, em especial de tráfico de armas e drogas, mais especificamente o CV e o PCC, sobre suas vinculações com organizações criminosas internacionais, como Hezbollah, declarou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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De acordo com Flávio, a visita de parlamentares brasileiros a Washington para abordar o assunto e questionar “quem são os criminosos brasileiros” e “como seus tentáculos chegaram também aos Estados Unidos” foi proposta pelo representante da comitiva americana, Ricardo Pita.
Jair Bolsonaro
O senador declarou que a organização do possível encontro com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é feita por seu irmão, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que reside nos Estados Unidos.
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Jair Bolsonaro segue em recuperação domiciliar após ter permanecido internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília, após submeter-se a uma cirurgia de 12 horas no abdômen.
Não foram consideradas sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme o senador bolsonarista.
forma clara
A embaixada americana emitiu uma nota.
De acordo com nota da embaixada americana no Brasil, a missão visa fortalecer a cooperação bilateral no combate a organizações criminosas transnacionais, bem como os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas, visando a proteção dos cidadãos americanos e brasileiros, em consonância com a agenda “America First”.
Consulte a nota completa.
Reunião da delegação liderada pelo chefe interino da Coordenação de Sanções do Departamento de Estado.
Entre os dias 5 e 7 de maio, o chefe interino da Coordenação de Sanções do Departamento de Estado, David Gamble, lidera uma delegação oficial em visita ao Brasil. A missão visa fortalecer a cooperação bilateral no combate a organizações criminosas transnacionais, assim como os programas de sanções dos EUA no combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas, promovendo a proteção dos cidadãos americanos e brasileiros, em consonância com a agenda America First.
Desde o início do ano, a parceria bilateral em segurança tem gerado resultados concretos: mais de 70 toneladas de cocaína destinadas ao exterior foram apreendidas; um cidadão brasileiro, responsável pelo contrabando de centenas de pessoas para os Estados Unidos, foi preso em território americano; mais de 200 traficantes de animais silvestres tiveram sua entrada no país impedida; e, em cooperação com as autoridades brasileiras, 12 criminosos procurados que tentavam obter vistos para os EUA foram capturados.
A delegação também inclui um assessor sênior do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, Ricardo Macedo Pita, e um assessor sênior do Escritório de Coordenação de Sanções. De acordo com a prática de longa data do governo americano, os membros da delegação se reúnem com uma série de interlocutores no Brasil.
Fonte: CNN Brasil