Fleury obteve lucro líquido de 6,7% no primeiro trimestre

A receita líquida totalizou 179,3 milhões de reais no período de janeiro a março.

08/05/2025 19h51

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(Imagem de reprodução da internet).

A Fleury, grupo de medicina diagnóstica, registrou aumento de 6,7% no lucro líquido no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, com a redução no segmento corporativo sendo superada pelo desempenho da divisão de consumidores.

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O lucro líquido do Fleury atingiu R$ 179,3 milhões no período entre janeiro e o final de março, com margem líquida de 8,9%, mantendo-se próxima da base anual. Analistas, em média, projetavam um lucro líquido de R$ 182,3 milhões para a empresa no primeiro trimestre, conforme dados da LSEG.

A receita líquida da empresa aumentou 6,5% no período, atingindo R$2,2 bilhões. O desempenho notável foi impulsionado pela unidade de negócios B2C, que incluiu lojas físicas e serviço móvel, com destaque para o crescimento da marca Fleury (+5,7%), além de praças como São Paulo (+9,6%) e Rio de Janeiro (+8,4%).

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O mercado de serviços para laboratórios e hospitais (B2B) apresentou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre em relação ao ano anterior. A empresa atribuiu essa variação à saída de um cliente específico e a uma base de comparação elevada, devido ao grande volume de exames de toxicologia e dengue realizados no ano anterior.

A receita bruta da divisão Novos Elos, que engloba clínicas em áreas como oftalmologia e ortopedia, atingiu R$ 222,5 milhões, representando um aumento de 17,9% em relação ao ano anterior e contribuindo com aproximadamente 10% do total de faturamento da empresa no primeiro trimestre.

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O desempenho operacional do grupo, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), apresentou crescimento de 5,9%, atingindo R$ 547,6 milhões, em comparação com a estimativa de analistas de R$ 550,97 milhões, segundo levantamento da LSEG.

A presidente executiva do Fleury, Jeane Tsutsui, declarou que a diversificação das receitas do grupo aumenta a resiliência do negócio.

A executiva também ressaltou a disciplina em custos e despesas e na alocação de capital, notadamente considerando o cenário de juros elevados no Brasil, corroborado pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na véspera, de elevar a taxa Selic ao maior patamar em quase 20 anos.

As despesas gerais e administrativas do grupo de medicina diagnóstica melhoraram 15 pontos-base, devido a programas contínuos de redução de custos, enquanto as despesas comerciais subiram 25 pontos-base, impulsionadas por um maior investimento em ações de marketing em relação ao ano anterior.

A endividamento do Fleury, calculado pela relação entre dívida líquida e EBITDA, apresentou um cenário estável em uma ocasião, mas ficou inferior ao patamar observado em março de 2024, que era de 1,2 vez.

A diretoria financeira do grupo, liderada por Josué Antônio Filippo, planeja manter o endividamento em patamar baixo, devido ao alto custo dos juros e à incerteza sobre os próximos movimentos da taxa.

“Isso não que não vamos poder fazer aquisições”, acrescentou. “São oportunidades. A gente segue sempre a análise dos aspectos estratégicos, dos aspectos econômico-financeiros, aspectos culturais também.”

Nós conseguimos realizar aquisições sem comprometer a geração de valor, principalmente devido à sua contribuição na produção de caixa e EBITDA das empresas adquiridas.

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Fonte: CNN Brasil

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