Forbes Brasil Apresenta a Lista Agro100: Um Panorama do Agronegócio Brasileiro
A Forbes Brasil divulga a renomada lista Agro100 desde 2019, consolidando-se como referência no mapeamento do agronegócio nacional. A partir de 2020, o levantamento expandiu sua metodologia, incorporando dados da plataforma Balanços Patrimoniais, além das informações fornecidas diretamente pelas empresas que compõem a lista.
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Essa atualização aprofunda a análise sobre a relevância do setor para a economia brasileira, revelando como as companhias, tanto antes quanto depois da abertura da fronteira, operam com alto grau de tecnologia, escala e robusta governança.
“A Forbes Brasil tem acompanhado de perto esse setor que impulsiona a economia do país, em consonância com a excelência da Forbes global em abordar temas como pessoas, negócios, empreendedorismo e o trabalho árduo que o caracterizam”, declara Antonio Camarotti, fundador e presidente da Forbes Brasil, que trouxe a marca para o país há 13 anos.
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No dia 24 de novembro, a Forbes Brasil receberá no Jockey Club de São Paulo empresários, produtores e lideranças que se destacaram na Lista Forbes Agro100. O evento promete ser um momento de troca de experiências e análise do cenário atual do setor.
A série histórica, iniciada há seis anos, permite acompanhar a evolução do faturamento das 100 maiores empresas do agro. Em 2019, a receita conjunta totalizou R$ 622 bilhões. Em 2020, houve um salto para R$ 1,29 trilhão, e em 2021, o valor alcançou R$ 1,38 trilhão.
Em 2022, o volume atingiu R$ 2,23 trilhões, impulsionado pelo ciclo de commodities. Em 2023, o conjunto das empresas registrou R$ 1,826 trilhão, e em 2024, o faturamento chegou a R$ 1,886 trilhão, com um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior.
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A lista Agro100 reflete a diversidade do agronegócio brasileiro, com 21 empresas de agroenergia, 16 de comércio e tradings, 16 cooperativas, 14 companhias de alimentos e bebidas, 14 de proteína animal, 11 de agroquímicos, genética e insumos, e 8 grupos de celulose, madeira e papel.
Cada segmento opera com modelos produtivos próprios, sustentados por integração logística, mecanização, biotecnologia e sistemas de gestão.
A presença de cooperativas com forte atuação regional reforça a capilaridade do setor. Tradings e grupos industriais conectam o campo aos mercados externos, responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras em 2023, segundo dados do Ministério da Agricultura.
As empresas de proteína animal, por sua vez, consolidam o país como um dos principais fornecedores globais de carnes bovina, suína e de frango, apoiadas por programas de melhoramento genético, monitoramento sanitário e rastreabilidade.
O avanço tecnológico é evidente na agricultura, pecuária e nos elos industriais. Sementes com eventos biotecnológicos, manejo digitalizado, integração lavoura-pecuária, confinamentos automatizados, plantas industriais de bioenergia e estruturas logísticas multimodais compõem o ambiente de operação dessas empresas.
Para muitas delas, dados e conectividade já são parte integrante do processo produtivo, com equipes dedicadas à análise de desempenho e à mitigação de riscos.
A combinação de receitas bilionárias, inovação e diversificação demonstra a força do agronegócio como motor da economia. “Os números mostram a estrutura e a responsabilidade do setor no país”, afirma Camarotti. O histórico consolidado desde 2019 funciona como um indicador de confiança sobre o desempenho das cadeias produtivas.
A tendência é que a lista continue ampliando a precisão dos dados e o entendimento das estratégias empresariais.
Segundo Camarotti, a participação crescente das próprias companhias no envio de informações contribui para esse avanço. “O retrato anual que é a Lista Forbes Agro100 mostra que o agronegócio continua sendo um pilar econômico e tecnológico, capaz de sustentar o crescimento do país e responder às transformações globais da produção de alimentos, energia e fibras”, conclui ele.
