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Forças Armadas de Israel realizam uma operação no maior hospital da Faixa de Gaza


Forças Armadas de Israel realizam uma operação no maior hospital da Faixa de Gaza
(Foto Reprodução da Internet)

O Exército de Israel está conduzindo uma operação pelo segundo dia consecutivo no maior hospital de Gaza. Eles afirmam ter encontrado o corpo de uma refém, Vehudit Weiss, de 65 anos, em um prédio próximo ao Hospital Al Shifa. Ela e seu marido foram sequestrados pelo Hamas durante o ataque ao kibutz Beeri em 7 de outubro.

No mesmo prédio, as Forças de Defesa de Israel encontraram fuzis e lançadores de granadas.

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O ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que esteve no Al Shifa e que os militares localizaram evidências significativas no prédio, sem dar detalhes específicos. Ele mencionou que as tropas estão iniciando uma nova fase na operação por terra em Gaza.

Em Beirute, no Líbano, um porta-voz do Hamas negou que as armas exibidas pelos militares israelenses estivessem no Al Shifa. Ele afirmou que o grupo não utiliza hospitais como centros de comando.

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As Nações Unidas estão buscando maneiras de retirar os 600 pacientes do hospital.

A maioria dos pacientes seria transferida para hospitais no sul de Gaza, que também estão enfrentando uma grande carga de trabalho, ou para o Egito. Rick Brennan, diretor regional de emergências da OMS, mencionou que um dos desafios é a escassez de combustível para as ambulâncias do Crescente Vermelho Palestino.

Israel tem controlado as entregas de combustível para Gaza desde o início do conflito. O governo alega que há combustível em Gaza, mas que o Hamas o utiliza para fins militares. No início do mês, as Forças de Defesa de Israel divulgaram um áudio que alegadamente era de um oficial de saúde de Gaza confirmando que o Hamas estava escondendo combustível no hospital Al Shifa.

O Exército israelense atacou a casa do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Gaza. Haniyeh, que vive no exílio no Catar, foi alvo de bombardeios por parte de caças israelenses. Além disso, Israel divulgou um vídeo mostrando ataques aéreos contra instalações do Hezbollah, no Líbano, em resposta ao lançamento de um míssil antitanque do Líbano para o norte de Israel. A situação em Gaza é descrita como catastrófica por um médico em um hospital no sul, e o chefe dos direitos humanos das Nações Unidas afirmou que surtos generalizados de doenças e fome são “inevitáveis”.

Na Cisjordânia, três palestinos dispararam em um posto de controle próximo a Jerusalém. Um soldado israelense faleceu e cinco ficaram feridos. Os três atiradores foram mortos, e o Hamas reivindicou a autoria do ataque.

Ontem à noite, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou ao Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que retomar Gaza seria um erro. Ele enfatizou que o conflito não será resolvido até que haja uma solução de dois estados, com um palestino ao lado de um israelense.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, visitou Israel hoje. Ele esteve no kibutz Beeri, um dos locais mais afetados nos ataques do Hamas no último mês. Borrell reiterou o reconhecimento da União Europeia ao direito de defesa, pedindo que Israel evite reações movidas pela raiva, e destacou que um ato horrível não justifica outro.


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