Formação de coração registrada em 3D pela primeira vez; observe as descobertas

Pesquisadores obtiveram sucesso em registrar o processo de divisão e diferenciação celular em cada órgão.

14/05/2025 23h43

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(Imagem de reprodução da internet).

Pesquisadores filmaram, pela primeira vez em 3D, a formação de um coração de camundongo. Utilizando um método que ilumina amostras de tecido vivo, observou-se o processo de divisão e especialização das células em cada órgão.

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Essas descobertas podem revolucionar a compreensão e o tratamento de doenças cardíacas congênitas, além de impulsionar o desenvolvimento de culturas de tecidos em laboratório para a medicina regenerativa.

Pesquisadores liderados pelo doutor Kenzo Ivanovitch, da University College London (UCL), publicaram em uma revista científica detalhes sobre como obtiveram imagens da formação do coração de camundongo.

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“Esta é a primeira vez que conseguimos observar células cardíacas tão de perto, por tanto tempo, durante o desenvolvimento de mamíferos. Primeiro, tivemos que cultivar os embriões de forma confiável em uma placa de cultura por longos períodos, de algumas horas a alguns dias, e o que descobrimos foi totalmente inesperado”, disse o pesquisador principal em um comunicado à imprensa.

Os cientistas observaram o processo de gastrulação, em que as células iniciam a especialização e organização nas estruturas primárias do corpo, especificamente no coração. Trata-se de uma fase celular que ocorre em todos os mamíferos e, nos seres humanos, acontece na segunda semana de gestação.

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Foi empregada a técnica de microscopia de lâmina de luz avançada, na qual um raio de luz fino ilumina o tecido vivo e produz imagens tridimensionais nítidas. A equipe aplicou marcadores fluorescentes nas células do músculo cardíaco, resultando no brilho observado nos vídeos da pesquisa.

O time-lapse registra 40 horas de desenvolvimento celular, com imagens capturadas a cada dois minutos. Essas imagens evidenciam a comunidade científica onde as primeiras células que compõem o coração aparecem no embrião.

“Isso altera fundamentalmente nossa compreensão do desenvolvimento cardíaco, demonstrando que o que aparenta ser uma migração celular caótica é, na realidade, regulado por padrões ocultos que asseguram a formação adequada do coração”, declarou Ivanovitch.

A pesquisa visa identificar os processos de formação de outros órgãos para auxiliar nos desenvolvimentos da engenharia de tecidos.

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Fonte: CNN Brasil

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