Formatos de vídeo curtos estão se tornando mais relevantes no Google, expandindo o alcance de marcas e criadores
Novo recurso de resultados incorpora conteúdos do TikTok, Instagram e YouTube; especialista detalha como otimizar esse formato.

O Google iniciou a exibição de uma aba separada para vídeos curtos nos resultados de pesquisa.
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A novidade compreende conteúdos divulgados não apenas no YouTube Shorts, mas também em plataformas como TikTok, Instagram e Facebook.
A diretora executiva da agência Experta, Flávia Crizanto, afirma que essa mudança acompanha o comportamento atual dos usuários.
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A especialista afirma que o Google precisa acompanhar a migração da atenção para as redes sociais, onde o consumo de vídeo curto é crescente.
Redes sociais se tornaram a principal fonte de informação.
Segundo dados do Instituto Reuters, 76% da população brasileira utiliza redes sociais como principal fonte de informação.
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Em nível global, cerca de dois terços dos entrevistados assistem a pelo menos um vídeo curto informativo semanalmente.
Jovens entre 18 e 24 anos são os principais consumidores de notícias, com um aumento de 23% no último ano.
Este padrão também foi identificado em relatório da Adobe, que demonstra como a geração Z utiliza a plataforma para encontrar produtos, locais e tutoriais.
A velocidade, a oferta de conteúdo individualizado e o acesso a informações atualizadas são fatores importantes.
SEO deve acompanhar mudanças de formato.
Para Flávia Crizanto, o crescimento do tráfego em vídeos curtos demanda alterações na produção e na otimização de conteúdo.
“Quem compreende essa nova dinâmica de busca, consegue aumentar o alcance e o tráfego orgânico”, explica.
A especialista ressalta que vídeos diretos e bem organizados costumam apresentar melhor desempenho nos resultados do Google.
Ademais, o domínio de boas práticas de SEO é fundamental para indexar e posicionar os conteúdos adequadamente.
Plataformas, credibilidade e imagens destacam a diferença.
De acordo com o Semrush, o primeiro passo para destacar vídeos no Google é publicá-los em plataformas compatíveis.
Vídeos no YouTube Shorts, TikTok e Reels do Instagram são os principais exemplos, desde que utilizem formato vertical e descrições completas.
Outro aspecto importante é a criação de autoridade. Sites que obtêm links de outros sites respeitáveis tendem a ter um melhor posicionamento.
Esses links podem ser obtidos através de estratégias de construção de links realizadas por agências especializadas.
A miniatura do vídeo também influencia o desempenho. O ideal é que a imagem informe o tema do conteúdo e desperte curiosidade.
As palavras-chave devem ser aplicadas com precisão.
Flávia Crizanto ressalta que o título, a descrição e as hashtags devem conter palavras-chave alinhadas ao tema principal do vídeo.
Ela ressalta que o Google dá prioridade a vídeos que respondem prontamente à pergunta do usuário.
Quem procura por “como fazer brigadeiro” tende a ver os vídeos mais diretos primeiro.
Essa lógica também se aplica a conteúdos de carreira, tutoriais, análises de produtos e institucionais.
Detalhes técnicos influenciam a indexação em mecanismos de busca.
Do ponto de vista técnico, o Google Search Central recomenda o uso adequado das marcações de vídeo.
Para isso, é necessário utilizar elementos como , ou e garantir uma miniatura válida com URL estável.
O arquivo deve estar nos formatos MP4, WebM, AVI ou MOV.
Para aqueles que hospedam vídeos em seus próprios sites, é fundamental incluir metadados precisos e realçar os pontos importantes, como as fases de um tutorial ou momentos de transmissões ao vivo.
Esses conteúdos podem aparecer não apenas na busca principal, mas também no Google Imagens e no Discover, desde que atendam aos critérios de indexação.
Fonte: Carta Capital