Apesar de uma parte do governo defender a saída do ministro Carlos Lupi (Previdência) após o escândalo do INSS, interlocutores de Lula no Palácio do Planalto negam a possibilidade de o petista permanecer no cargo.
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Apoiadores relatam que, até o momento, Lula não considera demitir o ministro, que é aliado do presidente há mais de duas décadas.
Lula aceitaria a demissão de Lupi somente se o ministro fosse investigado pela Polícia Federal na Operação Sem Desconto.
O Planalto não vê problema na participação do ministro em audiências no Congresso Nacional. A avaliação é que Lupi pode aproveitar o espaço para defender-se e o governo.
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Conforme Metropoles noticiou, Lupi será ouvido e interrogado por parlamentares na terça-feira (29/4), na Câmara dos Deputados. Ele também estaria em uma audiência no Senado, mas cancelou sua participação.
O Lupi argumenta que o governo Lula busca investigar e combater fraudes nos pagamentos do INSS, seguindo a fala do ministro da Secom, Sidônio Palmeira.
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A Operação
A Polícia Federal realizou mais de 200 buscas e apreensões, além de seis prisões, na Operação Sem Desconto, que investiga fraudes em empresas por descontos. Foram arrecadados R$ 6,3 bilhões provenientes de mensalidades cobradas de aposentados.
A denúncia publicada pelo Metrópoles resultou no afastamento judicial do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e de outros membros da alta cúpula do órgão.
Fonte: Metrópoles