Freire Gomes presta depoimento no STF como testemunha no processo sobre o plano de golpismo
Ex-comandante do Exército estaria sob pressão para participar do esquema golpista; juízes auxiliares do gabinete de Alexandre de Moraes coordenarão os interrogatórios.
O ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes prestará depoimento, nesta segunda-feira (19), no Supremo Tribunal Federal (STF) como testemunha na acusação referente ao inquérito que investiga a tentativa de golpe após as eleições de 2022.
O general será uma das 82 testemunhas a serem ouvidas pela Corte nas próximas duas semanas. Ele teria sido pressionado a participar do esquema golpista, assim como o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica.
Freire Gomes tomou posse à frente do Exército em março de 2022, substituindo Paulo Sérgio Nogueira, que liderou o Ministério da Defesa após Walter Braga Netto deixar o cargo para integrar a chapa de Jair Bolsonaro nas eleições daquele ano.
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Os relatores auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes conduzirão os depoimentos das testemunhas durante a fase de oitiva. Todas as audiências serão realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos acusados, além de representantes do Ministério Público Federal.
Após ouvir as testemunhas, Moraes deve determinar os interrogatórios dos réus. Cada procedimento integra as fases da ação penal que, por fim, decidirá se os réus são culpados ou inocentes. Esse julgamento final será conduzido pela Primeira Turma do STF.
O ministro, ao marcar os depoimentos, advertiu que as autoridades não podem “adiar indefinidamente” as audiências. Deputados, senadores e outras autoridades, incluindo governadores designados como testemunhas, poderão selecionar a data e o horário de seu depoimento.
Moraes estabeleceu o prazo para que as autoridades mencionadas como testemunhas apresentem suas declarações sobre as datas agendadas, podendo, ainda, solicitar a modificação do período ou horário, observando o intervalo entre 19 de maio e 2 de junho.
Fonte: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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