As entidades sindicais das lojas da Apple na França exigiram uma greve em busca de remuneração mais alta e melhores condições de trabalho, devido ao lançamento do iPhone 15. Reivindicaram um incremento salarial de 7% para compensar a inflação e o término do congelamento dos processos de admissão, que persiste desde há algum tempo.
Contudo, a gestão da empresa da maçã propôs um acréscimo de 4,5%, o que originou descontentamento entre os funcionários. Em reação à resistência da direção em satisfazer suas exigências, os quatro sindicatos da Apple na França comunicaram a paralisação.
A divisão corporativa da Apple France, além da equipe da Apple em Barcelona (Espanha), são apoiadoras deles também. A CGT Apple Retail, anteriormente conhecida como CGT Apple, veiculou uma declaração expressando sua frustração e chamando para uma greve na quinta-feira e na sexta-feira (22 e 23 do calêndario corrente) numa rede social, como informa a Reuters.
Foi feita uma solicitação específica pelos sindicatos para que os trabalhadores se manifestem ao lado da loja principal da Apple em Paris, na Ópera Garnier.
Foi enviada uma convocação para a greve a todas as 20 lojas da Apple na França;
Nove lojas estão presentes na região parisiense, três delas localizadas no centro de Paris e duas em Lyon.
Também devem ser afetadas outras cidades com lojas da Apple, como Marselha, Lille e Estrasburgo;
O membro do sindicato CGT Apple Retail falou sobre uma recente teleconferência com os líderes europeus da Apple na qual a administração subestimou as preocupações dos trabalhadores, dando a entender que eles estavam indo bem e não precisavam fazer queixas;
A insatisfação entre os funcionários aumentou ainda mais devido a isso.
Venda de iPhones na França choca uma “guerra”
Após a recente decisão do governo francês de interromper as vendas de iPhones 12 por exceder os limites de exposição à radiação, uma greve ocorre. A Apple está comprometida em atualizar o software dos iPhones impactados na França para corrigir a situação. No entanto, também há preocupações em outras regiões europeias sugerindo que ações parecidas podem ser obrigatórias.