Fundo de quintal: acompanhe o paradeiro de membros do grupo
O grupo surgiu em 1970, derivado dos encontros de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos.

Fundado em 1970, o grupo Fundo de Quintal se estabeleceu como uma das referências mais importantes do samba no Brasil, ao utilizar instrumentos como tantã, repique de mão e banjo, gerando uma sonoridade inovadora que transformou o gênero musical.
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O grupo teve origem nas rodas de samba do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, fundado por Bira Presidente, que faleceu no sábado (14), devido a complicações de um câncer de próstata e ao diagnóstico de Alzheimer.
A criação do Fundo de Quintal foi iniciada por Bira (1937-2025), Ubirany (1940-2020), Sereno, Sombrinha, Almir Guineto (1946-2017), Jorge Aragão e Neoci (1937-1981).
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Já a união mais recente, ainda em atividade, contou com Bira, Sereno, incluindo assim Ademir Batera (bateria e vocais), Júnior Itaguay (cavaquinho e vocais), Márcio Alexandre (banjo e vocais) e Tiago Testa (repique de mão e vocais). Nomes como Ronaldinho, Walter Sete Cordas, Cleber Augusto, Mário Sergio, Flavinho Silva, Milsinho e Délcio Luiz também estiveram no grupo.
Onde estão os ex-integrantes do Fundo de Quintal.
Arlindo Cruz
Após deixar a Aeronáutica, Arlindo Cruz passou a frequentar as rodas de samba do Cacique de Ramos, aprendendo com Jorge Aragã, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirany, Almir Guineto, Zeca Pagodinho e Sombrinha, que se tornou seu grande parceiro.
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No primeiro ano, Cacique registrou 12 canções com diversos intérpretes. Com a saída de Jorge do Fundo de Quintal, Arlindo foi incorporado ao grupo. A trajetória durou 12 anos, culminando na dissolução do conjunto em 1993.
Desde 2017, o sambista se encontra afastado dos palcos, enfrentando as consequências de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Ele também é portador de uma doença autoimune, possui traqueostomia e gastrostomia (GTT), o que significa que utiliza uma sonda alimentar.
Jorge Aragão
Jorge Aragã iniciou sua trajetória musical no samba na década de 1970, atuando em bares e fazendo parte da formação inicial do Grupo Fundo de Quintal, destacando-se como um dos compositores e letristas mais importantes.
Em 1981, ele abandonou a banda para embarcar em sua carreira solo, um ano após o lançamento do primeiro álbum do grupo “Samba É do Fundo de Quintal”. Com mais de três décadas dedicadas à música, o artista ainda mantém-se ativo, investindo em uma série de canções e apresentações em todo o país.
Tranquilo
Jalcireno Fontoura de Oliveira, igualmente conhecido como Sereno, foi o introdutor do tantã no samba, instrumento que se tornou uma marca do Fundo de Quintal, grupo que ajudou a fundar com Bira. Ele ainda integra o conjunto ao lado de outros nomes da formação.
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A também fundadora do Fundo de Quintal, Sombrinha, atualmente trabalha em projetos musicais independentes, permanecendo na indústria. Ao longo de sua trajetória, obteve dez Prêmios Sharp de Música, desde os primórdios do conjunto. Três deles foram concedidos pela Melhor Composição das músicas “Além da Razão”, “Nas Rimas do Amor” e “Ainda É Tempo Pra Ser Feliz”.
Em 1980, ele escreveu “Marcas no Leito”, com Jorge Aragã, que alcançaria destaque na interpretação de Alcione – também gravada por Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Ivone Lara, Chico Buarque e Caetano Veloso.
Escolas de samba são reconhecidas por lei como patrimônio cultural.
Fonte por: CNN Brasil