Fundo Monetário Internacional autoriza liberação de 2 bilhões de dólares para a Argentina

O governo afirmou que a execução do programa tem apresentado resultados positivos, notando “queda da inflação e expansão econômica”.

01/08/2025 6h05

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Cumbre de Chefes de Estados do MERCOSUL, em Montevidéu, Uruguai. |Sérgio Lima/Poder360 06.dez.2024

O Conselho Executivo do FMI aprovou na quinta-feira (31.jul.2025) um aporte de US$ 2 bilhões para a Argentina, conforme comunicado oficial. Segue a íntegra, em inglês (PDF – 213 kB).

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O conselho finalizou a primeira revisão do acordo de US$ 20 bilhões, aprovado pela entidade internacional para o programa SAF (Serviço Ampliado do Fundo), com duração de 4 anos. Essa aprovação eleva o montante total de desembolvamentos sob o acordo para US$ 14 bilhões.

O fundo constatou que a implementação do programa tem sido consistente, refletindo políticas adequadamente restritivas e sustentando “uma transição gradual para um regime cambial mais flexível, com inflação em queda e crescimento econômico contínuo”.

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A Argentina não alcançou a meta estabelecida para meados de junho de incremento de suas reservas internacionais líquidas na instituição financeira central.

Apesar do governo de Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) não ter atingido tal objetivo, o FMI declarou que “recebeu positivamente os esforços das autoridades para manter a estabilidade fiscal, aprimorar a estrutura monetária, restaurar as reservas e dar continuidade às reformas que estimulem o crescimento”.

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Em 15 de abril, a Argentina recebeu os primeiros US$ 12 bilhões do FMI, que correspondem a 60% do total de US$ 20 bilhões.

A Argentina vive de longa data uma séria crise econômica, marcada por inflação elevada anualmente, aumento da pobreza entre sua população e reservas internacionais reduzidas. O plano de ajuste econômico de Milei, implementado em dezembro de 2023, contempla cortes significativos nos gastos públicos, diminuição de subsídios e reforma do sistema cambial com o objetivo de restabelecer a confiança dos mercados internacionais.

O país possui histórico de relações conturbadas com o FMI, destacando-se como um dos maiores devedores da instituição. O novo acordo substitui o programa anterior, firmado em 2022 sob o governo de Alberto Fernández, que não alcançou os objetivos definidos em razão da deterioração das condições econômicas.

Fonte por: Poder 360

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